APRIL
Quando soube que Alex tinha sido enviado em uma missão, senti um alívio imenso. Finalmente, eu poderia andar pelo castelo sem precisar me esconder. Nos últimos dias, esse lugar gigantesco parecia minúsculo, porque, para onde quer que eu olhasse, lá estava Alexander.
Então, fiz um acordo comigo mesma: chega de garotos. Eles só trazem dor de cabeça. O único problema agora é convencer o resto do meu corpo a concordar comigo...
O que me irrita é que esse cara mal-educado não sai da minha cabeça o dia todo. E, para piorar, ainda tem a audácia de fazer hora extra nos meus sonhos. Cada vez que penso nele,na sua voz rouca, na forma como me olhou aquele dia...
— Aaaah, droga! — resmungo sozinha, sentindo um arrepio estranho. — Como posso estar toda arrepiada por alguém que nem conheço? Isso é frustrante! Sai da minha cabeça, seu idiota!
Uma batida suave interrompe meus devaneios.
— April, querida? — a voz doce da minha avó, Diana, soa do outro lado da porta.
— Pode entrar, vovó.
Ela surg