Jaqueline

Alexandre sentou-se ao meu lado na cama e me envolveu em seus braços. Já era final da tarde quando o toque insistente do celular do Alexandre ecoou pelo quarto silencioso. Ele se afastou um pouco da cama e atendeu. Imaginei que ele estivesse falando com o Estevão. O sorriso discreto nos lábios dele confirmava a minha suspeita.

Alguns minutos depois, uma leve batida na porta quebrou o silêncio. Assim que abriu a porta, Caio e Sabrina estavam parados ali, com sorrisos ansiosos.

– Boa tarde, senhor Ridell. Disseram quase em uníssono, com vozes contidas em um tom respeitoso.

– Podem entrar. Ela está esperando vocês.

Assim que os dois adentraram o quarto, não consegui conter a empolgação. Sabrina soltou um gritinho e levou as mãos à boca emocionada, enquanto Caio abriu os braços, rindo como se estivesse me reencontrando depois de anos.

– Jaqueline! Sabrina exclamou me abraçando com delicadeza.

– Jaqueline, você não tem noção do quanto eu quase morri de preocupação! Fiquei