Nada a pedir, só agradecer...
Estevão
O carro já estava ligado e o motorista nos aguardava. O ar estava leve, cheio daquela alegria doce que veio depois do nosso grande dia.
Helena foi a primeira a nos abraçar, com os olhos marejados e o sorriso orgulhoso.
— Cuidem-se, meus amores. E aproveitem cada minuto. Ela acariciou o rosto da Malu, como quem ainda tinha dificuldade de acreditar que a menina se transformou em mulher e estava casada.
Malu, rindo e chorando ao mesmo tempo, apertou a tia forte.
— Eu te ligo assim que chegarmos, prometo.
Em seguida, foi a vez do Alexandre e da Jaqueline. Ele, com aquele ar protetor de irmão, me olhou sério antes de abrir um sorriso sincero.
— Cuida bem dela, Estevão. Vamos esperar ansiosos pelo retorno dos nossos futuros vizinhos.
— Pode deixar, meu amigo. Respondi, apertando a mão dele. — Nossa casa já está pronta. Vai ser ótimo.
Jaqueline abraçou a Malu com carinho.
— Vocês merecem essa nova fase. E Nova York vai ser inesquecível.
Caio, como sempre, chegou por último, animado.