Paz interrompida...
Jaqueline
O peso do sono misturado à angústia não me deixava completamente em paz. Foi então que reconheci aquela voz familiar e cheia de cuidado:
– Jaque?
Meu coração deu um pulo. Me virei lentamente e vi o Caio em pé no meio do quarto, com os olhos fixos em mim, tentando disfarçar a preocupação que transbordava em seu rosto. Um pequeno sorriso involuntário surgiu no canto dos meus lábios, apesar da dor ainda presente.
– Caio… minha voz saiu rouca mas aliviada.
Ele avançou alguns passos com cuidado e se aproximou da cama.
– Ei, você tá bem? Sei que tudo foi muito pesado, mas… eu tô aqui agora. Vamos enfrentar juntos.
Respirei fundo sentindo uma onda de conforto. Fiz um gesto leve com a mão para que o Caio se aproximasse.
– Obrigada, meu amigo… só de te ver aqui já me sinto um pouco melhor.
Ele sorriu, tentando aliviar a tensão e se acomodou na beirada da cama, atento a cada movimento meu.
– Mal posso acreditar que você está aqui comigo. Nos abraçamos com carinho.
– O Alexandre mandou