Esperança renovada...
Alexandre
A noite se arrastava dentro da delegacia. Eu permanecia sentado com as mãos entrelaçadas e o olhar fixo num ponto vazio. O som dos telefones, das conversas e todo o entra e sai parecia distante. De repente o meu celular tocou sobre a mesa. Na tela, um número desconhecido.
– É eles. Apontou o delegado.
Coloquei no viva-voz. Do outro lado uma voz grossa e distorcida surgiu.
– Escuta bem, ricaço. Temos a sua mulher. Se quiser vê-la de novo com vida, vai pagar o que eu pedir.
– Eu pago. Pago o que for preciso, mas eu quero ela viva. Se tocarem em um fio de cabelo dela…
– Cuidado com o tom, parceiro. Você não tá em condições de negociar. Te dou vinte quatro horas para conseguir 10 milhões de dólares. Depois desse prazo vou te ligar pra dizer onde o dinheiro deve ser deixado. Se tentar qualquer gracinha, a Jaqueline morre.
A ligação foi encerrada. Meu coração disparou e eu senti um gosto amargo na boca.
– Eu pago o que for preciso! Mas eu quero a Jaqueline de volta! Afirmei, tomad