Minha vingança...
Alexandre
Segui para a delegacia junto ao Edgar e o Pedro. Na entrada encontrei Ulisses, um amigo de longa data, mas que não nos víamos a muito tempo. Ele havia seguido carreira militar. Depois que consegui conversar com o Edgar, decidi ligar para ele, que se colocou à disposição para nos auxiliar. Trocamos algumas palavras enquanto ele nos guiou até uma sala mais reservada para o registro da ocorrência.
– Senhor Nolasco, que fatalidade. Disse o delegado atrás da mesa. – Nossas equipes já estão na rua. Puxamos várias câmeras de segurança. Os marginais estavam fortemente armados. Isso não foi um sequestro aleatório, foi muito bem planejado.
– Quero que esses marginais se arrependam de terem encostado um dedo na minha filha.
Sentei ao lado do Edgar e um escrivão começou a anotar tudo enquanto nós relatamos o ocorrido. Eu tentava manter a calma, mas o desespero me atravessava a garganta a cada frase.
Depois da ocorrência registrada comecei a caminhar de um lado para o outro, completame