Cada segundo era uma eternidade...
Jaqueline
O som das balas ecoavam como um trovão dentro da van. Meu corpo inteiro tremia. Meu coração batia tão rápido que parecia que ia explodir dentro do peito.
– Por favor… por favor, não me machuquem! Minha voz saiu trêmula entre soluços. – Eu não tenho dinheiro… minha família é humilde, eu juro.
Um dos homens com o capuz, sorriu com desdém.
– Ah, nós sabemos disso, princesa. Seu tom era debochado. – Mas o ricaço que te banca… esse sim tem muito. Vamos ver quanto ele tá disposto a pagar pela mulher dele.
– Por favor…. deixem eu ir embora… implorei tentando me afastar, mas logo senti mãos pesadas me segurando pelos braços, me imobilizando com força prendendo minhas mãos com cordas.
– Fica quieta! Um deles gritou me empurrando contra o banco.
Eu chorava desesperada, sem conseguir respirar direito. A van acelerava cada vez mais.
– Não, não, por favor! Tentei gritar, mas eles cobriram a minha boca e depois meu rosto colocando um saco de tecido áspero na minha cabeça. Tudo ficou escuro