Eu ia ver ele de novo.
Pamela
Eu já estava no meu limite. Três dias.
Três dias inteiros sem ver o Caleb, sem saber se ele estava respirando direito, sem saber se ele tinha comido, se estava com dor, se estava consciente… ou pior.
Só de pensar nessas coisas, minhas pernas bambeavam.
A casa virou praticamente uma base policial. Todo mundo entrava e saía o dia inteiro: delegado, detetives, seguranças, especialistas de tudo quanto era tipo. E eu… eu só podia ficar ali, parada, olhando aquilo tudo acontecer sem conseguir fazer nada.
Quando a polícia disse que finalmente tinha um endereço e que eles iam atrás do Caleb, meu peito disparou, mas o delegado foi firme:
— Senhora Pamela, a senhora não pode ir.
— Eu preciso ir! — eu quase gritei. — Ele é meu marido, eu preciso ver ele, eu preciso saber se ele tá…
— Não pode — ele repetiu, sem levantar a voz. — É perigoso. A senhora fica aqui, com seus filhos. Nós vamos trazer seu marido de volta.
Ouvir isso doeu mais do que eu imaginei que doeria.
Era como se alguém tiv