Quando o avião pousou em Paris, eu senti um friozinho na barriga que nada tinha a ver com turbulência. Era pura emoção. Eu me belisquei discretamente, só para ter certeza de que não estava sonhando. Caleb, como sempre, parecia completamente tranquilo, como se viajar pelo mundo fosse rotina — e talvez fosse, para ele. Mas para mim, era novidade.
— Pronta para começar nossa nova aventura? — ele perguntou, sorrindo.
— Mais do que pronta — respondi, com os olhos brilhando.
Depois de pegarmos as malas, um carro já nos aguardava do lado de fora. O vento gelado bateu no meu rosto, e eu imediatamente encolhi os ombros. Era um frio diferente do que eu estava acostumada, cortante, quase romântico. Caleb riu da minha reação, me puxou para perto dele e me abraçou com o casaco grosso.
— Bem-vinda ao inverno parisiense — disse, beijando minha testa.
O carro nos levou por ruas charmosas, com árvores iluminadas por pequenas luzes de Natal, vitrines cheias de decorações e pessoas caminhando com cachec