Como solicitado por Adriano, com a condenação de Maximiliano Gonzalez em suas mãos, Queiroz ligou para o telefone pessoal do herdeiro dos Orleans e o informou do fato. Não se surpreendeu quando poucos minutos depois o homem mais poderoso da região entrou em seu escritório.
— Senhor Orleans, que gosto revê-lo! — Queiroz cumprimentou com um largo sorriso.
Sem corresponder ao alegre cumprimento, Adriano pediu:
— Me mostre à sentença.
Pegando de sua mesa o documento, devolvido instante antes pela secretária, o estendeu para o filho da viúva Orleans.
— Quero mostrar a condenação pessoalmente ao Maximiliano — Adriano exigiu após ler com satisfação as linhas que mantinham seu desafeto atrás das grades.
— Claro! O acompanho.
— Obrigado!
Mantendo um sorriso malévolo, com Adriano ao seu lado, Queiroz moveu-se para a porta de metal que levava ao piso inferior, os passos sendo acompanhado pelo interesse dos presos pelos quais passava até chegar à última cela.
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Na cela mal iluminada, M