Com o passe livre, Dalila atravessou o corredor com o sorriso ampliando-se em sua face, o coração acelerado de expectativa.
Atento, Maximiliano continuou sentado, os olhos observando Dalila se aproximar com um guarda ao lado.
— Bom dia, meu amor! — Dalila o cumprimentou quase eufórica de felicidade.
Ignorando a saudação, Maximiliano percebeu o guarda pegando a chave para abrir a cela.
— Vão me soltar? — Maximiliano perguntou se erguendo para chegar próximo a fechadura.
— Mantenha-se longe — o guarda avisou parando de lidar com o molho de chave para colocar a mão em cima de sua rama.
— Consegui uma autorização para passar meia hora de visita íntima.
— Não! — Maximiliano bradou, fazendo o guarda recuar com receio, como se a pessoa armada fosse o homem dentro da cela. — Não quero visita íntima. Não com você — enfatizou movendo o olhar pesado para o guarda. — Pode guardar as chaves, não precisará delas.
Dalila bateu o pé, o rosto contorcido de raiva.
— Não pode fazer isso. Não ima