Capítulo 216
Ódio, puro e corrosivo, era o único sentimento que dominava Iago Savoia. Ódio pela esposa, pela primogênita inútil, pela caçula desavergonhada, mas, acima de tudo, ódio por Maximiliano Gonzalez. Estava entrevado numa cama de hospital, era chacota na cidade e dentro de sua própria casa, tudo por culpa de um novo rico que jamais passaria de um maldito ladrão.

— Querido, sente-se melhor?

Queria rir, mas nem mesmo isso conseguia fazer. Deitado naquela cama como um inválido, letárgico devido às medicações, sem motivação para nada, além de odiar com o que ainda lhe restava de forças.

Seu nome em breve seria jogado na lama, perderia o apoio financeiro dos Orleans e cairia em desgraça aos olhos da alta sociedade, devido à depravação das filhas, da esposa e de um bandido saído do inferno. Se pudesse, erguer-se-ia e colocaria fim as vidas das imprestáveis ao seu redor, e também a do contrabandista, com as próprias mãos.

— O doutor garantiu que se descansar e tomar os medicamentos nos horário
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