No piso inferior, observando o lado de fora de sua cela, Maximiliano ouviu os assobios dos presos, sem compreender o motivo da euforia até uma silhueta feminina apareceu em seu campo de visão.
Por um instante teve esperança de se tratar de sua noiva.
— Joana! — Maximiliano chamou ansioso, as mãos se projetando as grades e os olhos buscando a noiva.
Mas quando procurou a face da mulher, quando faltava pouco para ela enfim chegar junto às barras de ferro, sua desilusão foi notória ao ver que se tratava de Dalila.
— Ah, é você... — soltou desanimado.
— Como está Maximiliano?
— Não muito bem depois da farsa que criou, me colocando dentro dessa cela — ele respondeu com dureza.
— Entendo que está magoado...
— Magoado é pouco perto do que sinto nesse momento a seu respeito — ele revidou sentando no fino colchão que cobria a cama chumbada.
— Deixe-me explicar o motivo do que fiz... — insistiu, porém ele a interrompeu.
— Não me interessa explicações. Sei exatamente quais são elas e po