Encarando seu rival mais perigoso, Maximiliano ocultou seu ódio e aversão por Adriano atrás de uma máscara de indiferença e frieza.
Parado no vão da porta do escritório que acabará de abrir, franzindo o cenho por não esperar ver Maximiliano por perto quando Joana viesse ao seu escritório, Adriano observou o inusitado, e indevido, casal com aborrecimento.
Por educação, o Orleans os cumprimentou com o mesmo ar reprovador que carregava desde que soube do compromisso. Para Maximiliano era óbvio que induziria Joana a desistir do casamento.
— Joana me disse que quer falar com ela.
— Sim — Adriano confirmou, seu olhar deixando claro que dispensava a presença do Gonzalez na tal conversa.
— Então a deixo — Maximiliano declarou se afastando.
Ardia de vontade de ficar, escutar o que diriam e ver com os próprios olhos o que Joana responderia, impedir de alguma forma que ela desistisse do casamento, mas agir assim não combinava com o capitão Maximiliano Gonzalez. Confiar também não, mas confi