Krampus narrando
Analia acordou gritando, enquanto eu já estava completamente tomado pelo cio. O calor queimava em mim como uma febre insuportável, e o lobo em minha mente rugia, ansioso, clamando por ela. Num movimento rápido, sentei-me na cama e a puxei para o meu colo. Seu corpo tremia, e o medo estava estampado em seu rosto, mas eu precisava dela — precisava agora.
— Olhe para mim, Analia. — Minha voz saiu grave, quase um rosnado. — Olhe nos meus olhos.
— Dói, Krampus... dói, por favor! — Ela choramingou, agarrando-se a mim como se sua vida dependesse disso.
Segurei seu rosto com firmeza, tentando acalmá-la. — Olhe nos meus olhos. Preciso que você fique lúcida. Não posso te ajudar se estiver fora de controle.
Ela assentiu, sua respiração ofegante enquanto seus olhos buscavam os meus. Vi o medo neles, mas também algo mais profundo — confiança, mesmo que hesitante.
— Preciso que entenda algo agora, Analia. — Disse, minha voz carregada de autoridade. — Eu vou te alimentar, mas há uma