A água morna escorria pelas perninhas rechonchudas de Lean, enquanto Tábata esfregava delicadamente o sabão em sua pele macia. A bebê agitava os braços e pés inquieta, espirrando pequenas gotas para todos os lados da banheirinha.
— Lean, vai deixar a mamãe ensopada antes do banho acabar. — Taby comentou ao tentar segurar as mãozinhas da filha, que agora agarravam a esponja.
A leveza do momento foi quebrada por um brado irritado de Guilherme do lado de fora do quarto da bebê.
— Ela ficou louca!
Com o cenho franzindo, Tábata ergueu o rosto na direção da porta entreaberta, a curiosidade aguçada, mas os resmungos da filha a trouxeram de volta à tarefa a sua frente.
— Já vamos ver o que é, abelhinha. Vamos terminar rapidinho. — Enxaguou a bebê com cuidado, sentindo o coração inquieto diante da voz de Guilherme, cada vez mais exaltada vindos da sala.
Supôs que ele estava em uma ligação, uma vez que não escutava o outro lado da discussão. O tom dele se elevava em picos de frustração, segui