O relógio marcava 18h47 quando a reunião finalmente chegou ao fim. A sala de vidro no alto do edifício refletia os últimos raios dourados do sol, enquanto os empresários e investidores se levantavam, ajustando seus ternos e recolhendo papéis. Alerrandro, no centro da mesa, permanecia sentado por um instante, com os dedos entrelaçados e os olhos fixos no horizonte. O cansaço era evidente, mas sua postura continuava impecável, a aura de liderança que o cercava não se desfazia nem sob exaustão.
Um dos investidores, um senhor de cabelos grisalhos e olhar respeitoso, se aproximou com um sorriso cordial:
— Sr. Alerrandro, mais uma vez, brilhante. Sua visão estratégica é o que mantém essa empresa no topo. — Estendeu a mão com firmeza.
Leonardo se levantou, apertando a mão com elegância e um sorriso discreto no canto dos lábios.
— Agradeço, Sr. Álvaro. O mérito é de todos nós. — Sua voz era grave, pausada, com uma segurança que fazia os outros ao redor prestarem atenção mesmo sem querer.
Outr