Atravessamos mais alguns corredores ate que Luca parou diante de uma porta branca, ornamentada, como tudo naquela casa.
— E aqui. — -disse, batendo de leve antes de empurrar a maçaneta. -- Mamma?
A mulher que apareceu diante de nos tinha uma presença serena e elegante. Diferente do resto da casa, que parecia sufocar, ela exalava calma.
Cabelos escuros presos num coque baixo, olhar doce... E uma postura que não deixava a duvidar: era a matriarca dos Bellanti.
— Luca... — ela suspirou, cruzando os braços.— Eu ia atrás dela. Estávamos esperando a Serena. — virou-se para mim com um sorriso gentil. -- Me desculpe por não ter ido procura-la antes, querida. Com tanta movimentação na festa, me perdi no tempo.
— Não se desculpar, senhora Bellanti... — comecei um pouco sem jeito.
— Nada de ´senhora Bellanti´. Me chame de Donatella. Ou, se preferir... Só Mamma, como os outros.
Sorri, emocionada. Aquela mulher era o oposto de tudo que eu esperava encontrar ali.
— Vem, vamos pro meu quarto. Você d