Luara
Subo para o meu quarto, ouvindo o som da música do chefinho tocando lá fora. Já terminei de fazer o arroz que ele gosta e deixei pronto pra todo mundo comer.
A casa esta animada. Nosso amigos estão lá fora conversando e bebendo tranquilo. Agora eu vou subir e dar atenção para o meu querido safado...
Abro a porta do quarto e ouço o barulho do chuveiro. Tranco a porta com um sorriso no rosto, vou tirando minha roupa antes de entrar no banheiro.
Ontem eu renovei minha marquinha na praia. Estou com minha pele bronzeada, destacando ainda mais minhas curvas.
Deixo meu cabelo jogado de lado, com as minhas ondas loiras cobrindo meu ombro direito. Me olho no espelho me achando muito sexy.
Eu sou uma mulher naturalmente gostosa. Tenho quadril largo, pernas grossas, seios tamanho G e 1,70 de altura. Não faço academia de musculação, mas gosto de praticar spinning em casa ou na academia. Eu não sou fitness, apenas vivo a vida com leveza e sem restrições.
Assim como todas as mulheres têm seus defeitos, eu tenho os meus e não me envergonho de nenhum deles. Mesmo tento gordurinha na cintura, algumas estrias na bunda, eu sou muito satisfeita como sou. Não sou paranoica com estética cirúrgica, mas amo cuidar da minha pele e deixar meu corpo hidratado dos pés à cabeça.
Olhando para o meu reflexo no espelho, eu ajusto minha calcinha vermelha de renda do conjunto que eu estou no corpo. Deixo ela alinhada na minha cintura e virilha, depois ajusto meus seios e vou para o banheiro...
Respiro o aroma úmido do vapor do chuveiro, vendo ele dentro do box, enxaguando. Pego a ponta do meu cabelo e começo a enrolar nos dedos, me aproximando dele.
— Ah! Então é assim, é? Me chama pra tomar banho junto com você e começa na minha frente? Sacanagem sua, amor! _ Finjo está chateada e ele mira seus olhos em mim, com traços de espuma escorrendo pelo seu rosto.
Ele desce seu olhar no meu corpo. Passa a língua subjetivamente na boca, com seu olhar safado, cheio de cobiça que só de me olhar assim me deixa molhada. Arquei uma sobrancelha e passo a mão no meu cabelo, puxando ele para o outro lado. Encostando minhas costas na parede molhada pelo vapor.
Marlon — Que isso, gostosa! Tá querendo me mata do coração desse jeito? Assim o pai não aguenta... _ Sorrio com olhar malicioso e intensional...
— Aé? Então por que veio tomar banho sozinho? Não quer mais fazer amor comigo?
Marlon — Qual foi, gotosona? Deixa de paranoia e entra aqui com teu homem. Tu sabe que pra tu, disposição pra te fuder nunca falta... Vem aqui minha gostosa... _ Ele estica sua mão e pega na minha com delicadeza.
— Eu não sei se você merece. _ Puxo minha mão me fazendo de difícil...
Marlon — Vai judiar mermo, delícia? Vai me nega atenção logo hoje que eu voltei pra tu? Eu só quis tomar um banho e ficar cheirosão pra tu, pô! Eu tava fedendo mofo, cheirando aquele inferno e só quis tomar um banhão e ficar cheirosinho pra tu, minha gostosa! Entra aqui com teu mozão, vem... _ Me chama com cara de bandido safado e que eu não resisto e sorrio convencida.
Deixo ele pegar na minha mão novamente e me puxar contra ele. A água do chuveiro envolve meu corpo enquanto ele cheira meu pescoço, subindo até minha orelha com um gemido de excitação. Suas mãos deslizam nas minhas costas, até minha bunda que ele aperta com as duas mãos cheias. Meu corpo se arrepia e eu inclino minha cabeça para trás. Passo a ponta do meu nariz no seu rosto, até chegar minha boca na sua e lhe dá um selinho apertado.
Suas mãos grandes e ásperas, sobem espalmadas pelas minhas costas e uma delas vai até minha nuca. Ele aperta minha nuca e começa a me beijar com possessividade. Meu coração dá uma leve acelerada, enquanto minhas unhas traçam a pele das suas costas até sua cintura.
Ele dirá todo o ar do meu pulmão com um beijo urgente, carregado de domínio e desejo. Subo minhas mãos pelo seu peitoral, sentindo o calor da sua pele molhada enquanto chupo sua lingua gostosa. Minha língua brinca com a sua numa dança gostosa e suas mãos passeiam por todo meu corpo.
Marlon — Gostosa do caralho! Tô maluco pra comer essa tua buceta gulosa... _ Ele aperta meu cabelo, falando com seu hálito quente na minha boca, me fazendo sorrir...
— Meu gostoso! Awn, que delicia! _ Gemo manhosa, enquanto ele chupa minha pele, descendo do meu pescoço, para os meus seios...
Marlon — Delicia de peitão gostoso! E tudo pra mim, gostosa? _ Pergunta com sua voz rouca, excitada e eu sorrio concordando.
— Tudo que é meu é seu meu amor! Você sabe que eu sou sua. Eu amo você! _ Envolvo meus braços no seu pescoço e ele faz mesmo na minha cintura. Me puxando contra seu corpo com as mãos espalmadas, apertando minha bunda.
Ele beija minha boca novamente, virando meu corpo contra a parede e volta a descer sua boca no meu pescoço. Ele tira meu sutiã e expõe meus seios para fora. Agarrando os dois, ele chupa um de cada vez, movimentando sua língua e mordiscando intercalado nos meus bicos.
Inclino minha cabeça para trás, arranhando seu cabelo, sentindo a água caindo e escorrendo no meu colo. Olho em seus olhos azuis me olhando cheio de excitação, enquanto ele massageia meus seios, brincando com sua língua.
Marlon — É assim que tu gosta, safada? Gosta de me ver chupando esse peitão gostoso? _ Ele sobe sua mão na minha nuca novamente, belisca o bico do meu seio direito, me fazendo gemer...
— Eu amo tudo que você faz, amor. Nossa casa não é a mesma sem você. Agora que você voltou eu não quero nunca mais te deixar sair. Quero ficar todo dia com você, sendo sua mulher, cuidando de você e fazendo muito amor... Eu amo ficar assim com você, meu amor! _ Digo apaixonada e ele me ergue na parede, puxando minhas pernas para sua cintura.
Marlon — Me ama tanto assim, minha deusa? _ Concordo, passando meu nariz no seu, sentindo seu cheiro de sabonete e minha boca roçando a sua.
— Se você soubesse o quanto eu te amo! O quanto eu gosto de estar com você, de te fazer feliz e ser sua mulher, você nunca iria me perguntar isso. Eu te amo tanto, tanto que chega a doer. Por mim eu nunca mais ficaria longe de você. Eu te amaria pra sempre! _ Digo com sinceridade, apoiando minha testa na sua ouvindo a água caindo e escorrendo dos nossos corpos.
— Já faz tantos anos que a gente tá junto. Todo esse tempo eu me dediquei pra esperar você sair daquele lugar horrível. Eu nunca mais quero te ver lá. Eu quero viver com você aqui fora e te amar pra sempre... _ Acaricio seu rosto, olhando no seus olhos e ele sorri, apertando minhas coxas e me fazendo sentir seu membro duro entre as pernas.
Marlon — Tu nunca mais vai me ver lá princesa! Eu vou sempre tá aqui contigo. Eu caí lá porque vacilei, mas agora que eu saí, eu não volto nunca mais. Vou ser teu bandidão aqui fora. Nunca mais vou te deixar sozinha... Já é? _ Sorrio concordando e ele esfrega seu pau na minha buceta.
Marlon — Vou mete meu pau na sua bucetinha todo dia, te fazendo gemer gostoso. Com vários tapão nesse rabão que cê tem... _ Ele desce sua mão por trás das minhas pernas, enfia os dedos na minha virilha e afastando minha calcinha.
Marlon — Tua vai acordar me mando todo dia. eu vou encher sua boquinha de leite todo dia de manhã pra tu não fazer birra... _ Diz com safadeza me fazendo rir, gemendo em seguida, quando ele introduz dois dedos na minha buceta.
— Ai, amor! _ Ronro manhosa, remexendo meu quadril, sentindo ele socando e girando seus dedos dentro de mim.
Marlon — Safada! Ta molhada desse jeito, só pra sentar na minha pica? _ Ele diz contra meu pescoço, traçando caminhos até meu queixo, sem deixa de movimentar seus dedos em mim...
Marlon — Quero tu gemendo meu nome quando eu tiver socando meu pau em você. Tua vai rebolar gostoso do jeito que eu gosto... Já ? _ Concordo sorrindo, sentindo o tesão me deixando cada vez molhada.
— Ah, Marlon! Me fode gostoso! Eu sou toda sua, meu amor... _ Digo gemendo melosa, ofegante contra seu rosto, enquanto aperto, agarrando seu cabelo.
Marlon — Tu me deixa maluco, filha da puta! _ Diz introduzindo seu pau em mim e minhas pernas estremecem...
Solto um gemido mais alto e ele abafa o som da minha boca com a sua. Sua mão sobe no meu cabelo enquanto ele me soca com pressao. Minhas costas deslizam na parede e o barulho da fricção dos nossos corpos com a água ecoam pelo banheiro.
Minhas mãos deslizam pelo seu corpo, enquanto sua boca me devora, abafando meus gemidos alucinantes. Suas mão agarram meus seios e ele se pressionou inteiro dentro de mim. Meus nervos estremecem e minha buceta morde, contraindo e sentindo um puta tesão.
Eu me remexo, sentindo meu útero formigando, querendo esmagar ele todo dentro de mim. Ele geme na minha boca, inclina minha cabeça para o lado e percorre chupando meu pescoço.
Meu seio direito, ele massageia. belisca meu bico e me faz querer gemer cada vez mais. Minha voz está abafada e ofegante. Pareço uma gatinha enroscada nele, ronronado de tanto prazer.
Marlon — Vira de costa pra mim, sua cachorra! _ Diz saindo de mim e mesmo sentindo minhas pernas moles eu faço o que ele manda.
Fico de costas, com as minhas mãos na parede. Empino minha bunda e na sequência, recebo um tapão dele. O estalo me faz gemer mais alto. Ele se posiciona atrás de mim com um sorriso satisfeito e olhar possessivo. Juntando meu cabelo, ele encosta em mim, apertando a minha cintura. olho para seus olhos por cima do meu ombro direito, vendo sua boca se aproximando da minha orelha.
Ele passa sua lingua e chupa, pressionando seu pau em mim. Minhas costas arrepiam, enquanto ele movimenta sua língua no meu lóbulo. minha buceta fica ainda mais umida, sentindo a cabeça do seu membro deslizando entre os lábios...
Fecho meus olhos, embriagada pelo prazer. Empinando minha bunda contra sua virilha, meu corpo suplica para tê-lo dentro de mim.
— Por favor, amor! Me fode! Mete sua piroca em mim, vai... _ Suplico gemendo. Ele mordisca meu lóbulo, enfiando um calafrio entre minhas pernas...
Marlon — Pede desse jeito de novo, sua safada! Eu gosto quando tu me pede assim... _ Ele desliza suas mãos pelo meu corpo e eu estremeço, sentindo o calor do banheiro como se eu estivesse em uma sauna, quente e úmida...
— Vai, amor! Me come e me fode gostoso! Me faz sua puta e mete esse pirocão em mim... _ Mau termino de pedir excitada e ele entra com tudo na minha buceta...
Esmagando meu corpo contra a parede, ele rosna, ofegando no meu rosto. Suas mãos apertam minha cintura e eu me movimento seguindo seu ritmo... Rebolo contraindo, apertando minhas pernas para pressionar ainda mais seu pau. Sinto seu corpo estremecer e seus dedos tensionam minha carne...
Ele me dá dois tapão, me xinga decachorra safada e eu sorrio perversa. Seus olhos queimam em mim, deslizando suas mãos de dedos longos nas minhas costas. Ele desliza dois dedos como gancho na minha calcinha e puxa, rasgando a lateral esquerda e a outra desliza na minha coxa.
Ofego contraindo, fechando meus olhos e inclino minha cabeça pára trás. Ele pega meu cabelo e soca acelerado e com pressão. Meu corpo todo se arrepia. Sinto meu orgasmo vindo como um vulcão.
Ele pressiona meu rosto contra a parede, fala besteira no meu ouvido, chupa e morde meu lóbulo me fazendo chegar ao ápice com minhas pernas tremendo. Minha goza faz seu pau lubrificar ainda mais e ele atinge seu orgasmo urrando. O banheiro ecoa nossa respiração.
Já faz um mês que a gente não transa. Como ele iria sair, ninguém podia ir visitá-lo além do advogado. Duas semanas falando com ele apenas por mensagem. Eu não via a hora dele sair e podermos nos conectar assim, tão gostoso...
Viro de frente com ele e esquadrinho seu rosto exausto, mas satisfeito. Olho pára esse homem na minha frente e quase não acredito que deu certo dele sair. Será que é só um sonho ou realidade?
Marlon — Qual foi maluca? Tá me olhando assim por quê? _ Fico seria, olhando os seus traços com detalhes;
Seu queixo quadrado, seus lábios bem desenhados, cercado com seu cavanhaque sem fazer. Seu nariz não muito fino, tem o tamanho padrão. Seus olhos levemente puxados, carregam duas esferas azuis enigmáticas. Sua testa já marcam algumas linhas de expressões.
— O que você pretende fazer agora que saiu? _ Ele franze o cenho, enfiando a cabeça debaixo d'água, me encarando.
Marlon — Ué, fazer o quê? Eu vou continuar traficando do mermo jeito, pô...
— Eu sei, mas eu quero saber o que você vai fazer? Vai continuar sendo o mesmo de antes ou vai mudar em alguma coisa?
Marlon — Muda no que maluca? Eu vou continuar sendo eu mermo. O mermo maluco de sempre, fazendo meus corre e vivendo normal, pô! Do jeito que tu me conheceu...
— Do jeito que eu te conheci? Tá de sacanagem? Naquele tempo você sempre me sacaniava com as piranhas...
Marlon — Puta que pariu, mano. Já vai começar com as neurose? Nois acabou de fuder porra...
— Por isso mesmo que eu estou querendo saber de você, Marlon! A gente fudeu, mas você continua do mesmo jeito. Frio e distante. Eu achei que depois de todos esses anos, você fosse mudar. Pensei que você fosse conseguir transparecer mais o que sente por mim; Mas você continua o mesmo. _ Reclamo chateada e ele rola seus olhos entediados.
Marlon — Outra vez isso mano? Eu já te falei que eu sou assim porra! Não tem como mudar. Eu sou assim e é assim que é porra! Tu quer o que mais? Quer que eu seja que nem esses maluco romântico, mas cê tá ligada que eu não sou assim.
Marlon — Eu sou bandido, caralho! Não nasci pra ser romântico. Se liga... _ Diz irritado e eu cruzo meus braços sentindo meu coração apertado.
— Eu nunca te pedi pra ser romântico. Mas eu queria que você não fosse tão distante assim. Quando a gente tranza é gostoso, mas você sempre muda depois. Mesmo quando eu digo que te amo, você nunca diz o mesmo. Parece que só eu me entrego nisso e você só quer saber de fuder comigo e depois sair com seus amigos.
— Jajá você vai para o pagode, fica lá com eles e eu duvido que você vai ficar comigo, igual você fazia antes. Sempre que é pra gente ficar junto, você se esquiva. Não quero mostrar o que sente por mim para os outros nem pra mim.
— Eu preciso saber, como é que você vai agir daqui pra frente. Será que dessa vez você vai conseguir ser menos frio comigo e me dá a atenção que eu mereço? _ Coloco a ponta do meu dedo, entre os meus seios, apontando para mim.
Ele fica em silêncio. Me olha com seus olhos que pouco antes, estavam cheio de desejo, agora estão frios e distantes. Ele tensiona a mandíbula e sai do box me deixando sozinha. Desligo a água e pego minha toalha e sigo atrás dele para o quarto.
— Eu não quero que você pense que eu estou te pressionando, mas eu queria muito que você pelo menos tentasse se abrir mais comigo. Não custa nada demostrar um pouquinho que seja do que cê sente por mim...
— Já faz oito anos que a gente tá junto. Cinco anos te visitando e provando o tanto que eu amo você. Mesmo que você seja frio com os outros, não custa você ser mais relaxado comigo...
Marlon — Mais eu sou, caralho! Eu já te falei que eu spu feliz com você. Mas essas parada aí eu não gosto. Não adianta você ficar buzinando na minha cabeça que eu nunca vou ser diferente disso. A assistência que eu posso te dar é essa. Tu é minha fiel, independente deu demonstrar ou não. Se eu tô contigo é porque eu gosto. Se não gostosse eu já tinha metido o pé, porra!
— Gostar? Eu sou sua mulher e você me diz que gosta de mim? Tá de sacanagem? Você pode gostar do seus amigo, mas de mim, você tinha que ser ao menos apaixonado... Mostra mais o que sente sem ser "obrigado" só para me agrada. Tudo que eu te peço é uma coisa tão boba. Eu só quero viver bem com você! É tão difícil assim, querer demonstrar o que sente por mim? _ Meus olhos se enchem de lágrimas e ele suspira pesado, passando a mão no rosto e não me responde.
— Você sabe que eu queria muito engravidar, forma uma família com você. A gente nunca para pra falar sobre isso, porque você sempre se esquiva. Agora que você está livre, eu acho que está na hora da gente fala sobre futuro. Sobre o que a gente quer viver juntos daqui pra frente...
Marlon — Chega de fala desse bagulho, caralho! Eu não tenho cabeça pra fala disso agora não, pô! Eu acabei de sair dá prisão. Tô afim de curtir com a rapaziada, fica na paz contigo e tu querendo fazer guerra, pô! Coé? _ Diz emburrado e eu olho dentro do seus olhos e me sinto uma tola.
Marlon — Hoje é dia de festa, fi! Eu tô correndo de dor de cabeça e tu vindo com essas neurose de novo. Nois tá bem assim do jeito que tá. Pra que arrumar caô? Filho quando é pra vim vem... Se não veio é porque não é pra vir... Tua já é minha família. Tu já é minha família, eu não preciso de mais ninguém não... _ Abaixo a cabeça, sentindo minha boca amarga.
— Pra você tudo tá bom mesmo. Tudo gira a favor do que você quer... A trouxa sou eu por me iludir... _ Digo sentida e limpo o canto dos meus olhos que ficam úmidos.
Marlon — Ah! Coé? Vai fica nessa mermo? Vai bater neurose numa hora dessa? _ Fico em silêncio e entro dentro do meu close.
Sinto um vazio dentro de mim que me deixa sufocada, mas eu busco não mostrar. Não adianta querer bater com a mão na cabeça de prego. Sempre que eu entro nesse assunto ele age assim. Indiferente e distante...
Marlon — Eu já tô descendo pra comer que eu tô cheio de fome. Depois nois troca ideia sobre isso... _ Ouço ele dizer e novamente eu não respondo.
Ele fecha a porta e me deixa no silencio. Escolho uma roupa, deixando minhas lágrimas silenciosas escorriam, fazendo um nó na minha garganta. Eu sempre sonhei em ser mãe, mas eu preferi esperar ele sair pra gente tentar. Não queria ter que ir visitá-lo. Eu tenho várias conhecidas que entravam grávida e o constrangimento era ainda pior... Eu não queria que ele visse nosso filho por trás de uma câmera ou foto.
Eu queria formar nossa família com ele aqui, mas sempre que eu toco nesse assunto, ele se mostra distante e indiferente. Ele fala como se não se importasse, mas não é isso que eu quero dele.
Eu queria que ele permitisse viver mais nosso momento. Que ele sentisse que juntos a gente pode ser feliz. Podemos construir uma família, mas ele nunca quer nada. E eu me sinto uma idiota iludida num mundo perdido. Por amar ele demais eu não desisto, mas tem hora que dá muita vontade de meter o pé e mandar ele pra puta que pariu...