Quando dispensou a serva, sabia que ia aprontar.
Ele avança e me empurra para dentro do quarto. Se agachando me joga sobre seus ombros como se eu fosse um saco de batatas. Bato minhas pernas, me achando ridícula com o bumbum para cima.
—Pare Hassan! O que está fazendo? —Protesto.
Entra no banheiro, acende as luzes e me coloca no chão. Pega um papel toalha e estende para mim. Tire o batom.
Eu aperto meus lábios em resignação. E fico olhado para ele.
Hassan avança.
—Tudo bem!
Passo o papel por eles e retiro todo o batom.
—Está satisfeito?
—Boa menina. Agora habibi—ele me pega pelo braço de um jeito possessivo e me puxa até o quarto. —Escolha algo decente e menos chamativo que esse vestido. Eu aguardo.
Ele se senta na cama e me olha tranquilamente. Eu respiro fundo e meneio a cabeça.
—Sabe de uma coisa! Você deveria me deixar ir assim! Isso em nada te prejudicaria. Mostraria para sua noivinha que você teve a infelicidade de ter se casado com a pessoa errada.
Hassan sorri com aquela frieza que agora lhe é natural.
—Ela já sabe disso sem