O salão principal da fortaleza estava tomado por luz e vida naquela manhã.
Aurora caminhava entre os corredores, o olhar vigilante, os sentidos sempre aguçados.
Ela sentia — como uma música silenciosa — que algo no ar ainda estava errado. Mesmo com a paz aparente, o instinto primal dentro dela dizia: Cuidado.
Darius a seguia de perto, o olhar de alfa endurecido, a mão sempre pronta para tocar a dela, como se a presença física fosse um juramento silencioso: Não importa o que venha, vamos enfrentar juntos.
— Está inquieta. — Darius comentou, a voz grave e baixa, para que só ela ouvisse.
Aurora soltou uma risada seca.
— E você não está?
Ele a puxou de leve para um canto onde ninguém poderia ouvi-los. Ali, de frente para a mulher que era metade de sua alma, Darius deixou cair a máscara de rei por um segundo.
— Desde que você voltou, Aurora... — ele disse, os olhos fixos nos dela —, eu acordo no meio da noite com medo de perder você de novo.
Ela o tocou no rosto, suave.
— Não vai. — promet