Antônio já falava em exame de DNA, mas eu ainda estava atordoada, tentando entender tudo. Parecia surreal demais. Eu precisava confirmar que estávamos falando da mesma pessoa. Voltei ao meu quarto para buscar a foto da minha mãe, só assim teria certeza.

E quando Antônio olhou para a foto, não restaram dúvidas. Agora, apenas um exame poderia confirmar se minha mãe realmente havia contado a verdade à dona Mariana quando disse que estava grávida do Antônio.

— Eu preciso descansar — falei, querendo voltar para o quarto, encostar a cabeça no travesseiro e apagar um pouco, Antônio respeitou meu pedido e não falou mais nada.

No dia seguinte, Eduardo não queria ir trabalhar. Insistia em ficar comigo, mas garanti que estava tudo bem. Já tinha percebido que algo no trabalho o incomodava. A contragosto, ele foi, e eu, junto da babá, acompanhei as crianças até a escola.

Aninha tinha ido embora chocada com os últimos acontecimentos. Nunca passara por sua cabeça que minha mãe pudesse ter tido qua