Capítulo 7. Pedido de desculpas
Depois da discussão, pensei que seria demitida, mas Eduardo se trancou novamente no escritório e não disse mais nada. No almoço, tudo parecia normal, mesmo com as crianças mais quietas, ainda com medo da reação do pai depois da bola na janela. Mas eu fiquei remoendo e com peso na consciência, não deveria ter falado aquelas coisas para ele, muito menos me intrometido na briga. Ele tinha razão, Davi fez uma coisa grave, podia ter machucado alguém, e merecia uma bronca do pai. Mas quando vi o olhar assustado das crianças, meio que perdi a cabeça e o bom senso. Devo dizer que depois desse episódio, eles passaram a gostar mais de mim, não me vendo apenas como mais uma babá, mas como alguém que se importava. Eu fiquei feliz, mesmo que fosse pelo motivo errado. À tarde, elaborei uma brincadeira de caça ao tesouro no quintal, deixando fora do alcance a bola e qualquer coisa que fosse quebrável ou arremessável. E no fim do dia, decidi falar com meu chefe e pedir desculpas. Percebi que ele
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