Capítulo 23.
Voltei correndo para a sala e as crianças, assustadas, choravam.
— Sofia, leve as crianças daqui — disse Eduardo, que estava com uma postura rigida e visivelmente furioso, mas ainda tentava se controlar na frente dos filhos.
— Você é uma mulher louca! Meu filho deveria proibir você de vir aqui de uma vez por todas!
— Mãe! Vai junto com a Sofia, por favor. Eu me entendo aqui.
Peguei Alice no colo e puxei Arthur para e segui para fora da casa. Sandra veio junto e, para meu desespero, de repente eu estava dentro do carro dela, indo para sua casa. E ao meu lado, estava Jorge, o motorista fofoqueiro segundo Carmém, ele era um senhor de cabelos brancos, esguio, parecia ter mais de sessenta anos.
Eu precisava perguntar a esse homem tudo o que ele sabia. Era só o que eu pensava. Mas, quando chegamos à casa, fui cuidar das crianças, ajudar a cozinheira a preparar algo para eles, enquanto Sandra falava alto ao telefone, trancada em algum cômodo da casa.
Mal tinha servido o jantar para as cri