Miguel Rodrigues, o implacável CEO do Horizon Banco — Investimentos, sempre foi conhecido por sua determinação e dedicação ao trabalho. Mas sua vida sofre uma reviravolta inesperada quando uma visita surpresa à sua mansão o deixa chocado: policiais e funcionários do governo entregam-lhe um garoto, alegando ser o seu filho. O CEO de imediato nega ser pai da criança, mas sem ter outra opção, se vê obrigado a acolher a criança em sua casa, onde o choro inconsolável ecoa pela mansão. Desorientado, Miguel busca ajuda com sua mãe para lidar com essa situação confusa. Enquanto tenta obter respostas por trás da identidade do garoto e de sua possível mãe, Miguel decide contratar uma babá para cuidar do menino, cuja paternidade ele questiona. Entre várias candidatas, uma se destaca: Laura Lopes, uma jovem de 22 anos, alegre, simpática e amável, em sua chegada a criança se acalma na presença dela, fazendo o CEO e sua mãe a contratar sem pensar duas vezes. Laura assina um contrato e se muda para a mansão, para cuidar da criança. E com o passar dos dias surge algo no coração da babá, ela começa a ver Miguel não apenas como o seu chefe, ela começa a sentir certos sentimentos por ele, a qual ela tenta esconder a todo custo.
Leer másMiguel Rodrigues
Sou acordado pelo despertador antes do nascer do sol e me preparo para mais um dia no Horizon Banco — Investimentos, uma das instituições financeiras que está crescendo em São Paulo.
Desligo o despertador, me sento na cama, bocejando e começo a me arrumar, após terminar fico impecável como sempre, ajusto o meu terno antes de ir até à cozinha. Cumprimento a Rita, minha empregada de confiança, e ela me deseja um bom dia.
— Bom dia, senhor. Tome um pouco de café e coma o sanduíche que preparei para o senhor.
Ela me serve o café e agradeço enquanto tomo um gole. Está uma delícia, como sempre.
— Está ótimo, Rita. Por favor, coloque em uma vasilha para mim, eu como na empresa.
Ela pega o (sanduíche), coloca rapidamente em um pote com tampa e me entrega, desejando um ótimo dia.
— Você também. — aceno para ela e vou até o estacionamento, onde meu motorista me espera. Entro no meu carro e ele me cumprimenta.
— Bom dia. Senhor.
Assinto com a cabeça e seguimos até o banco. Hoje será um dia longo.
Ao chegar à sede do banco, caminho pelo corredor e sou recebido pelos funcionários.
— Bom dia, senhor! — vários deles me desejam um bom dia e apenas balanço a cabeça, tentando ser educado, como diariamente.
Após passar por todos os membros da minha equipe, caminho para minha sala, coloco minha maleta em cima da mesa e começo a organizar minha mesa para trabalhar, ligo o meu notebook e começo o meu dia.
Enquanto trabalho incansavelmente ao longo do dia, fico analisando os números, revisando relatórios financeiros. Isso demanda tempo, e sinto minha cabeça começar a doer. Coloco a mão na cabeça e suspiro profundamente, tentando pensar em tudo, menos nessa pontada em minha cabeça.
— Droga! De novo isso. — solto, fazendo uma careta ao tentar massagear minha testa, pensando que isso vai aliviar a minha dor.
Após uns segundos, faço uma pausa, peço à minha secretária para me trazer um café forte e como o sanduíche que Rita fez para mim. Ao comer alguns pedaços, percebo que está bom, termino de comer rapidamente meu lanche e suspiro, descansando meu corpo em minha cadeira.
******
Após finalizar um dia de trabalho, chego em casa e vou direto para o banheiro, tomo um banho quente e demorado. Seco os meus cabelos, que estavam molhados, e coloco uma roupa casual. Apenas jogo as minhas mechas para trás e saí do meu quarto. Ando pela minha mansão e, chegando à cozinha, pedi para que minha fiel empregada Rita preparasse algo para mim.
— Já vou fazer, senhor. Enquanto isso, coma essas frutas, eu as cortei agora.
Ela me estendeu um pote com as frutas, agradeci e fui até o sofá, comendo-as, estavam mesmo gostosas.
Está começando a ficar tarde e eu preciso descansar para uma importante reunião que terá no dia seguinte.
— Vou comer logo isso. — falo enquanto termino de comer as frutas, estão saborosas.
Depois que Rita termina a janta e me chama, vou até a cozinha e começo a comer despreocupado. Está uma delícia, nunca vou me cansar das comidas de Rita. Quando termino de comer, um dos meus seguranças vem alarmado até mim. Ele chega na cozinha ofegante e com os olhos arregalados.
Olho para ele preocupado, só espero que não tenha acontecido nada grave, agora não.
Rita se assusta e comenta.
— O que aconteceu? — sua voz carregada de preocupação.
Percebi pela reação do meu segurança que algo sério está mesmo acontecendo.
— Senhor, peço desculpas por entrar assim, mas tem policiais aqui e funcionários do governo, e estão com uma criança.
‘’Uma criança? Eu ouvi direito? Os policiais aqui? O que está havendo?’’
Meu segurança não disse mais detalhes, e fico mais preocupado. Levanto-me e vou imediatamente verificar o que está acontecendo.
Chegando à porta, me deparo com uma pequena criança, que deve ter cerca de três anos, aproximadamente, e está com rosto vermelho de tanto chorar. Seus olhos são redondos e levemente puxados, seus cabelos são loiros bem claros, quase chegando a ser branco. É uma criança bonita, admito. Ele está no colo de uma das pessoas à minha frente. Vejo os policiais e os funcionários que trabalham para o governo.
— Boa noite, o que está havendo aqui? — pergunto, olhando para eles sem entender nada que está de fato acontecendo.
— Senhor Miguel Rodrigues, desculpe não termos ligado, porém, o assunto é sério e pessoal. Essa criança que está em meus braços é o seu filho. — meus olhos piscam sem parar e minha boca se abre, em choque. ‘’Aquele garotinho, é o meu filho?’’
Eu não me lembro de ter engravidado ninguém. O que significa isso? Uma brincadeira? Isso é impossível, eu não tenho uma relação há muito tempo.
— Eu não tenho um filho, você deve ter se enganado, senhora. Quem é a mãe dessa criança?
Os policiais balançam a cabeça e me respondem, se aproximando de mim.
— Não podemos falar sobre isso, a mulher está sob sigilo judicial, enquanto as investigações não acabarem, não podemos dar mais detalhes. Mas temos a certeza que o garoto é seu filho.
A mulher que segura a criança chama a minha atenção.
— Por hora, a criança está sob os seus cuidados. Um funcionário do conselho tutelar irá marcar um dia com o senhor para ver o desenvolvimento entre vocês. Iremos sempre entrar em contato. — ela diz se aproximando mais, querendo me entregar a criança, mas eu me recuso, dou um passo para trás e digo sério.
— Eu não tenho condições, nem tempo para cuidar dessa criança.
Os policiais apenas acenaram e saíram dali, me desejando boa noite. Os outros que trabalham para o governo se distanciam e a mulher que segura a criança, que ainda chora um pouco e soluça, se aproxima de mim, querendo me entregar a criança que fecha os olhos, gemendo baixo.
— Entraremos em contato, Senhor Rodrigues. — a mulher repete me entregando a criança e ergo as minhas mãos, a segurando em meu colo. A mulher sai dali, sem deixar eu falar mais nada.
‘’Eu não acredito nisso, como fizeram isso? Como podem ter certeza que esse filho é meu?’’
Olho para a criança que continua a chorar, suas lágrimas molham a minha blusa.
— Ah, droga! — reclamo, segurando a criança que agarra os meus braços choramingando, chamando por alguém que não consigo entender, por conta do seu choro.
Vou para dentro depressa e quando me sento no sofá, pego o meu celular e ligo para a minha mãe. Rita se aproxima de mim, olhando para mim e a criança. Sei bem o que ela vai falar, olho para ela comentando.
— Vou te contar, Rita, só preciso ligar para minha mãe primeiro. Por favor, prepare um leite para o menino dormir e… — quando vou completar, meu segurança me chama.
— Senhor, quando fui acompanhar eles até a saída, me entregaram essa mochila do menino.
‘’ Ótimo, espero que tenha um copo com tampa para ele tomar leite, algo assim.’’
— Veja se tem algumas roupas e um copo com tampa para ele tomar o leite, não sei como ele se alimenta.
Meu segurança assentiu e começa a procurar. Estou com o celular ainda na orelha e até que enfim minha mãe atende.
— Oi! meu filho, por que está me ligando a essa hora? Não me diga que aconteceu algo...
— Mãe, preciso da sua ajuda, aconteceu sim, e uma coisa literalmente louca. — começo a contar a ela tudo que aconteceu, e pelo tom da voz de minha mãe, ela está em choque, assim como eu.
Após contar tudo a ela, espero que chegue, ela irá me ajudar essa noite, eu não sei o que fazer com essa criança. Estou literalmente ferrado agora.
MESES DEPOIS... MIGUEL RODRIGUES. O dia no banco é sempre corrido. Hoje não foi diferente. Entre reuniões, análises de contratos e clientes, me vi cercado de prazos e decisões importantes. Passo a mão sobre meus cabelos, que cresceu um pouco com o passar dos meses. Ainda não acredito que meu filho nasceu, passou tão rápido. Um sorriso surgiu em meus lábios e me levanto da minha cadeira, está na hora de ir para casa. Enquanto pego as minhas coisas, penso por um momento... Eu gosto do meu trabalho, sempre gostei, desde que comecei a faculdade sonhava em ser o dono de um banco, e eu consegui realizar esse sonho..., mas nada se compara à sensação de saber que, ao final do dia corrido e puxado, minha família me espera em casa. Já estou pensando nisso enquanto pego as minhas coisas, saindo da minha sala e me despeço dos colegas. — Nos vemos amanhã. — aceno para eles e os demais dependem de mim. Ando apressado e deixo o prédio, sentindo o peso de mais um dia se dissipar aos poucos.
Laura Lopes. Depois de alguns meses de gravidez, Miguel tem se mostrado um pai maravilhoso. Ele está me mimando muito, me deixando sem graça, mas confesso que estou amando esse lado dele, isso faz com que eu me apaixone mais por ele. Estou na etapa final da gravidez, pelas contas do meu médico, vou dar a luz no final do ano, perto do aniversário de 5 anos do Hugo, então vai ser perfeito. Estou afastada da minha escola, porém contratei uma diretora temporária para cuidar de tudo para mim, é claro que foi indicação do meu marido. Fico a maior parte do tempo sentada ou deitada, a minha barriga está muito grande, mas consigo brincar um pouco com Hugo, que está carente esses dias, mas quando falo do bebê, seu irmãozinho, ele fica todo alegre. — Meu irmãozinho está nascendo, mamãe? — ele me pergunta, passando a mão na minha barriga. Olho para seu lindo rostinho e aliso seus cabelos lisos, que tem crescido um pouco, acho que tem que cortar depois. Quem sabe. Sorrio para ele as
Laura Lopes SEMANAS DEPOIS... Ainda me lembro de cada detalhe do casamento, como se fosse ontem. Já se passaram alguns dias, desde a data do casamento, os dias no Caribe foram perfeitos, mas fiquei preocupada com Hugo e também com outra coisa... Eu já tinha os resultados do exame que havia feito antes do casamento, e mesmo que tudo foi uma correria, até o dia do casamento e da volta da lua de mel, não tive tempo de falar com Miguel.Ainda estava corrido para mim, e eu preciso me organizar. Vou falar com Miguel mais tarde. Devido a correria não tive tempo, e também, como ele sempre fazia surpresas para mim, eu também queria fazer uma surpresa para Miguel, e faria em breve. Estou na escola agora e preciso focar em orientar e cuidar dos alunos, preciso organizar os meus pensamentos agora, respiro fundo e olho para cada criança ali, em especial Hugo, que já tem quatro anos e precisa muito disso, do ambiente da escola, brincar com outras crianças e se divertir um pouco, ainda mais que e
Miguel Rodrigues DIAS DEPOIS... Os dias que se passaram foi uma loucura, mas enfim resolvemos tudo, e graças a minha mãe, que ajudou a organizar as coisas.Estou a espera de Laura no altar, vamos nos casar na igreja e mais tarde iremos para o chacará dos meus pais, vamos jantar em familia, é o que Laura quer, algo simples é só a familia. Eu também pensei o mesmo, nada me fará mais feliz do que estar do lado dela, e da nossa familia. Fico bastante tempo a espera dela, fico um pouco impaciente, mas é como nos filmes, as noivas sempre demoram. Mordo o meu lábio e tento respirar fundo, confesso que estou nervoso. Mas tudo passa quando as portas se abrem e escuto a melodia. Laura começa a caminhar pelo carpete vermelho, com um vestido perfeito, ela parece mesmo uma princesa, o véu é enorme, ela está usando uma tiara em sua cabeça, suas madeixas em cachos abaixo dos ombros e os lábios pintados de rosa, ela está perfeita. Meu sorriso se alarga até que ela se aproxima mais de mim, com aq
Laura Lopes.DIAS DEPOIS... Caminho devagar, com Miguel atrás, me guiando enquanto cobre meus olhos com suas mãos quentes e macias. — Não vale olhar, hein… — Ele fala, enquanto ouço todos a nossa volta dando risadas.— Veio todo mundo? — Pergunto, enquanto ando de maneira desajeitada, tentando distinguir as vozes, ouço Elena, Matteo, Luiza, e até mesmo minha mãe.— Sim, querida, todos vieram. — Miguel sussurra próximo a meu ouvido, e depois de alguns segundos caminhando sem saber para onde estou indo, tenho meus olhos descobertos, e quando vejo o que está a minha frente, quase caio dura no chão de surpresa.— Isso, só pode ser mentira, ficou perfeito. — Vejo a entrada da escola: Escola Encantos da Infância, escrito com letras metálicas brilhantes em cima do muro de entrada.Está tudo enfeitado, há luzes acesas e várias pessoas que mal conheço batendo palmas de maneira animada, me parabenizando pela inauguração, a abertura da mais nova escola infantil de São paulo.Sinto meus olhos e
Laura Lopes Semanas depois... Ao ser atendida, Dona Luiza segura vários vestidos que ela quer que eu experimente, eu gostei de alguns, já ela escolheu vários para que eu provasse. Confesso que nesse momento, sinto minhas mãos gelidas e minha barriga estranha. Estou um pouco ansiosa e nervosa, mas sei que vai passar. Só de imaginar a cena em que vou entrar na igreja vestida de noiva, indo em direção a Miguel, meu coração parece que vai explodir. Respiro fundo, sorrindo para Luiza, entro em uma sala para experimentar o vestido e a atendente me ajuda com o vestido. Eu experimento vários, e confesso que são lindos, um mais que o outro, mas ainda não tenho certeza de qual escolher. Experimentei alguns estilo sereia, de um ombro só, um pouco rodado, com decote e sem, mas ainda não sei qual escolho. Até que... provo o ultimo vestido, foi um que escolhi, que me apaixonei quando vi. Ao receber ajuda, a mulher ajusta ele em meu corpo, e ele serve perfeitamente em meu corpo. Ao olhar para o
Último capítulo