ARIEL MACEY
— Qual é a sua escolha?
Escolha. Uma palavra engraçada para alguém que claramente não tem nenhuma opção.
Havia apenas a vida da única pessoa que me amava no mundo de um lado, e a minha integridade moral do outro. E, honestamente, moral não mantinha o coração de ninguém batendo.
Henrico me observava com paciência, um sorriso mínimo curvando os lábios.
Respirei fundo, sentindo o cheiro de ferrugem invadir meus pulmões.
— Eu aceito. Eu faço o que você quer. Apenas... deixe ela em paz.
O sorriso de Henrico se alargou, transformando-se em uma expressão de triunfo genuíno. Ele se virou para os homens armados que formavam o semicírculo ao nosso redor, abrindo os braços como um mestre de cerimônias apresentando sua atração principal.
— Não falei que ela era inteligente? — Ele perguntou e uma risada coletiva, grave e perturbadora, irrompeu dos homens. O som me fez encolher na cadeira, lembrando-me de hienas cercando uma presa.
Eles assentiram, murmurando concordâncias, olhando para