Acordei sentindo os beijos do Ravi no meu pescoço e alisando a minha coxa. Parte de mim ainda não acreditava que ele estava ali. Porque tudo entre a gente, desde o início, parecia impossível.
Ainda tenho medo de onde todo esse vínculo que tenho criado com ele pode chegar. Não quero ser egoísta e conseguir estragar tudo por não conseguir ignorar meus sentimentos por ele.
— Dormiu bem? — ouvi a voz dele, rouca e sonolenta, perguntar.
— Sim, e você? — falei, me virando de frente para ele, para encará-lo.
— Melhor do que nunca.
Ele sorriu e começou a acariciar o meu rosto.
— Fico feliz — sorri de volta.
— É melhor eu sair enquanto é cedo, pra não me verem saindo do seu quarto — ele disse após respirar fundo.
— Tem razão, vai lá! — falei.
— Nossa, você nem fica triste em me ver indo embora — resmungou.
Eu sorri pra ele no mesmo instante.
— Eu vou te ver pela casa o dia todo — falei, ainda sorrindo.
— Mas não vai poder ficar agarradinha comigo como estamos agora — retrucou.
— Então