Finalmente, segunda-feira. Eu mal podia esperar para ficar perto do Ravi e matar a saudade do Nico. Estar com eles é bem melhor do que ficar sozinha em casa apenas pensando nos problemas.
Assim que cheguei, o Nico estava na sala, sentado no sofá e jogando no celular, como se estivesse me esperando, pois, quando me ouviu entrar na sala, ele lançou o celular no sofá e veio correndo para me abraçar. Um abraço tão apertado que me fez abrir um grande sorriso.
— Parece que alguém tá ficando fortinho.
— Eu andei malhando — falou, sorrindo em tom de brincadeira.
— Vamos ver se você malhou o bastante pra aguentar isso — falei e comecei a fazer cócegas na barriga dele.
O Nico riu bastante e se contorceu com a sensação das cócegas.
— Pronto, só um pouquinho pra você não começar a se desesperar — falei, cessando a brincadeira.
Levantei e dei um cafuné na cabeça dele.
— Já comeu hoje?
— Já, por isso estou forte — falou alegremente.
Aquela resposta me fez sorrir.
— Ah! Então esse é o segredo?