Edward Knoefel
Foi Krystal quem permitiu a minha entrada na mansão. Eu passei direto pelo bangalô dela e fui aonde realmente me interessava dentro daquela propriedade: precisava falar com a May.
Se eu tivesse me dirigido ao bangalô, teria batido de cara na porta, pois minha irmã estava na mansão. Assim que entrei, perguntei por May.
— Você nem disfarça, Edward… — Krystal me encarou com frieza. — Eu permiti sua entrada porque, tola que sou, ainda acredito que posso salvar meu irmão desse buraco negro em que insiste se enfiar. Mas você não se ajuda! Deixa essa mulher em paz!
— Eu não pedi sua opinião. Quero falar com a May. — respondi seco, a voz carregada de irritação.
Naquele instante, minha mãe saiu de dentro do escritório e caminhou até a sala.
— Quem permitiu sua entrada? — foi a primeira coisa que ela disse ao me ver.
— O quê? Eu sou algum cachorro leproso agora para a senhora? — rebati com ironia. — Meu pai construiu esta casa! E a senhora sabe muito bem: se fosse para um filho f