Rocco Pussenti
— Achei suas cartas. Isso prova que não mentiu. — me senti bloqueado, as palavras iam saindo com uma certa dor. Era tão fácil magoar pessoas, mas se desculpar era a tarefa difícil. Seja forte, Rocco! — Quero lhe pedir desculpas, por ter sido injusto contigo.
— Meu filho. — ela deu um passo à frente.
— Não. — a freei — Não misture as coisas, Asunta. Estou me desculpando, por ter colocado toda a culpa do meu desalento em cima de ti. Mas isso não é um filme. Aqui é vida real. E eu ainda tenho as marcas do seu abandono. Não te odeio. Não tenho raiva e não tenho nenhum sentimento ruim contra ti. — ela sorriu — Porém, também não tenho bons. Temos que começar do zero, entende? Quem sabe um dia? Quem sabe…
— Fico feliz, mas confesso que queria mais. Gostaria de lhe dar um abraço. Posso?
— Ainda não. Como disse, temos um caminho longo pela frente.
— Tudo bem! — sua resposta soou com um teor de tristeza e decepção.
— Agora é sua vez. Sou todo ouvidos.
— Quero falar sobre você e a