O corpo dela desabou na cama.
Suado, marcado, tremendo.
As pernas ainda abertas, o rosto enterrado no travesseiro, a respiração falhada como se tivesse corrido uma maratona de prazer.
Me deitei ao lado, passando a mão pelas costas dela devagar.
A ponta dos dedos deslizando na pele molhada.
— Acabou? — ela murmurou, sem nem abrir os olhos.
Sorri, respirando fundo.
— Por agora.
Levantei devagar, peguei ela no colo.
Ela protestou, fraca.
— Deixa eu ficar aqui… tô mole.
— Vai pro banho.
— Tá suada, toda fodida.
— Quero sentir teu cheiro limpo grudado no meu travesseiro depois.
Ela riu, jogando o braço ao redor do meu pescoço.
Entrei com ela no banheiro.
Liguei o chuveiro quente.
Coloquei ela no chão com cuidado, puxei ela pra debaixo da água comigo.
Ficamos ali.
A água escorrendo por entre os corpos.
O vapor preenchendo o ar.
Ela encostada no meu peito, olhos fechados, o coração ainda acelerado.
Passei a mão nas costas dela, nos cabelos, na nuca.
Massageando.
Sem