Rebecca sabia que Levy gostava de anotar tudo e de criar histórias desde que eram crianças, então, nada mais adequado do que aquele diário de capa de couro cru e uma caneta Parker para ele anotar como se sentia desde que soube que iria ser pai.
Sem imaginar de tudo o que Levy faria ao saber que ela estava grávida, Páris teve medo. Medo do que a sua avó acharia dela porque entendia que talvez ela sonhasse para o seu bisneto uma noiva mais aceitável, alguém de pele mais clara, mas Clair a adorava demais para ter tais pensamentos.
Com os pais de Páris longe a ordem era para os empregados a tratarem como uma princesa com todos os mimos. Uma dieta havia sido escrita para ela e havia sempre flores em seu quarto. Páris se sentia bem, feliz e amada.
- Por quê não me disse?
- Fiquei envergonhada. Clair só descobriu porque meus pais foram embora e eu não pude ir. Eu sinto muito.
- Seu pai queria me matar.
- Eu soube. O que o seu pai disse?
- Ele chorou. Já co