Guilherme estava com a sua agenda cheia. Durante o dia faculdade, a noite estágio e a vida pessoal uma tremenda bagunça. Clarice havia aconselhado o filho a procurar Cecília para que pudessem conversar. Entretanto, ele não queria mendigar sentimento. Ele sabia muito bem o que queria. Ela era quem tinha dúvidas. Nada mais certo do que ela o procurar, mas desde que havia chegado de São Paulo ela se mantinha distante de tudo.
"Você está em casa?"
"Sim. Aconteceu alguma coisa?"
"Eu sou egoísta, Guilherme. Me desculpe! É difícil ver você com outra pessoa, mas eu também não posso lhe impedir de nada como se você me pertencesse."
"Tem certeza que é isto o que quer?"
"Não. Mas é o melhor que posso fazer por agora."
"E se amanhã você descobrir que me ama?"
"Eu vou ter que aprender a conviver com isso. Fazer o quê?"
"E se você pensasse melhor até o seu aniversário?"
"Mas tem uns quatro meses pela frente."
"Eu não me importo."
"Tem certeza, Grandão?"
"Não pode me chamar de Grandão mais. Só a minh