Minha mão deslizou lentamente pelas costas de Charlotte, sentindo a curva suave de sua coluna. Seus cabelos macios roçavam meus dedos a cada movimento, e eu não pude deixar de apreciar a textura sedosa. Ela tinha uma pele de porcelana, tão clara e imaculada que parecia brilhar à luz das velas.
— Você é tão linda, Charlotte — sussurrei em seu ouvido, minha voz baixa e cheia de admiração. — Nunca pensei que teria a chance de te ter assim tão perto de mim, de te tocar desse jeito.
Meus dedos traçaram a curva de suas omoplatas, sentindo a delicadeza de seus ossos. Ela tinha um corpo tão pequeno e frágil, que eu tinha medo de a esmagar com meu toque. Mas ao mesmo tempo, eu sentia uma necessidade desesperada de a puxar para ainda mais perto, de a envolver completamente com meus braços e nunca mais a deixar ir embora.
— Vo