Tentou afastar os pensamentos e foi para o quarto, mas dormir foi impossível. O corpo ainda estava em alerta, ainda queimava com a lembrança do toque dele. A cada vez que fechava os olhos, revivia o momento: a forma como ele a puxou para perto, o calor de seus lábios contra os dela, a forma como ele segurou sua nuca, exigente e possessivo.
Ela se revirou na cama, bufando de frustração.
Por que ele veio até aqui se não queria isso?
Será que foi só a bebida falando? Ou será que ele queria mais, mas algo o impediu?
Depois de horas encarando o teto, o sono finalmente venceu.
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Quando acordou na manhã seguinte, estranhamente não se sentia mal. Pelo contrário… havia uma sensação de felicidade inexplicável dentro dela.
Ele a quis.
Independente do que tenha acontecido depois, do jeito que ele fugiu, por alguns minutos, ele a quis.
E por algum motivo, isso a fazia sentir-se especial.
Mesmo sem entender o que se passava na cabeça de Yanek, mesmo sem saber o que viria a seg