Os dias passaram sem nenhuma mensagem de Yanek. Nenhum sinal de que ele sequer se lembrava dela. Babi tentava ignorar isso, mas toda vez que pegava o celular, seu olhar deslizava para a tela, esperando por uma notificação que nunca chegava.
Na quarta-feira, foi até o hospital retirar os pontos da mão. O corte já estava bem melhor, mas a sensação de vazio dentro dela parecia só aumentar. Enquanto esperava sua vez, pegou o celular e rolou a tela sem realmente prestar atenção em nada.
Desde aquela noite em que viu Yanek na TV com aquelas duas mulheres, sentia um aperto estranho no peito. Ele podia fazer o que quisesse, claro. Mas era impossível ignorar a forma como isso a afetava.
Ele não está me devendo nada.
Ainda assim, o pensamento dele com aquelas mulheres a incomodava de um jeito que não conseguia explicar. Era irracional, mas real.
— Pronto, está livre dos pontos. Mas tente não se cortar de novo — o médico brincou, puxando-a de seus devaneios.
Babi sorriu de leve, ainda