Isabela de repente olhou para Sandro, seus olhos cheios de choque e desgosto.
Sandro sorriu, como se não percebesse o ódio de Isabela por ele:
— A Clara é irmã do Jorge, e o bebê que você carrega é dele. Ambos são igualmente importantes, só que você, no fim, não tem importância alguma.
A última frase foi proferida com um tom de desdém.
Ele queria deixar bem claro a posição de Isabela na família Neves.
Isabela apertou os punhos:
— Você é realmente venenoso.
— Não. — Sandro corrigiu. — Eu só estou me protegendo. Ele me prejudicou, então eu não posso prejudicá-lo? Você acha que devo ficar vendo ele levar uma vida feliz, sendo que eu sou tão bondoso assim?
Isabela não queria mais discutir com ele.
Quem não soubesse o que realmente acontecia, poderia achar que ele tinha razão, mas desde o início até agora, tudo o que acontecia era causado por ele mesmo, e ele ainda insistia em culpar os outros.
— Por que você não fala mais nada? Será que também acha que estou certo? — Sandro a olhou.
Isabel