Isabela foi barrada na porta pela enfermeira.
— Você é familiar da paciente? Por favor, vá pagar primeiro.
— Ah, tá. — Isabela correu até o caixa no saguão e pagou três mil reais.
Ela voltou e ficou esperando na porta da sala de cirurgia.
Pelo que ela havia visto pouco antes, parecia que a criança da Felícia não conseguiria sobreviver.
Cerca de meia hora depois, o médico saiu, e Isabela foi até ele.
— Você é familiar da paciente? — O médico perguntou.
— Sim. — Isabela assentiu.
— Ela teve um aborto. Quando foi trazida, a criança já havia saído. — O médico, vestindo seu jaleco branco, continuou. — O estado emocional dela não está muito bom. Você, como familiar, deve tentar confortar ela. E o marido dela? Seria bom ele vir acompanhar.
— Tá bom. Obrigada. — Isabela respondeu.
— Ela provavelmente não vai conseguir andar por enquanto, então coloque ela na área de descanso. Quando ela acordar e não tiver mais nenhum desconforto, pode ir para casa descansar.
— Tá bem, muito obrigada, doutor.