Na frente do restaurante, havia uma multidão de pessoas curiosas.
Isabela franziu a testa, prestes a se aproximar, quando Jorge disse:
— Espere um pouco.
— Hã? — Ela olhou para ele, confusa.
— Com tanta gente assim, será que não é melhor chamar a polícia?
— Eu já mandei eles chamarem, será que não chamaram? — Isabela respondeu.
Pelo visto, não tinham feito.
Ela rapidamente pegou o celular e fez a ligação para a polícia.
Jorge foi à frente dela, abrindo caminho.
Os familiares do falecido estavam gritando na porta, dizendo que a responsabilidade pelo que aconteceu era do restaurante do Tomas.
— Você está maluca? A polícia já disse que não tem nada a ver com o meu filho! Foi ele quem assediou a mulher e se deu mal, morreu porque mereceu... — Disse Fernanda com raiva.
— Você... — A parente do falecido estava furiosa, e empurrava Fernanda. — Você que merece, você que devia ter morrido!
As duas mulheres se empurravam uma à outra.
— Sogra, parem de brigar! — Felícia tentou separar as duas.
As