— Não. — Disse Jorge. — O mais doloroso é assistir algo que você valoriza desaparecer diante dos seus olhos, sem poder fazer nada.
Isabela pareceu entender. Ele queria que aquele blogueiro experimentasse o verdadeiro desespero.
Ela pegou o celular novamente e viu que o número de discussões na internet estava altíssimo. No entanto, não havia um consenso. As opiniões estavam divididas em dois grupos principais: um grupo dizia que, se já havia processos, então ele deveria ser inocente; o outro grupo afirmava acreditar incondicionalmente no blogueiro, pois ele tinha coragem de dizer a verdade. Eles pediam que todos fossem racionais e não atacassem aqueles que ousavam falar a verdade.
Esses comentários deixaram Isabela sem palavras. Afinal, havia muitas pessoas que não sabiam pensar, e ela não queria continuar lendo. Jogou o celular de lado.
Jorge a consolou, dizendo:
— Você quer que alguém morra? Primeiro, faça essa pessoa sentir esperança. Atacar diretamente? Não! Como você espera ver a l