Ela assentiu com a cabeça.
— Não vou embora.
— Vou arrumar o seu quarto. — Lara sorriu de orelha a orelha.
Ela já estava mais animada, até cada célula do seu corpo parecia saltitar, mostrando o quanto estava de bom humor.
Caio olhou para a silhueta da esposa, seus olhos cheios de amor e carinho.
— Olha como ela está feliz.
Isabela percebeu o que estava nos olhos do pai.
Ela ficou tocada com o amor que ele sentia pela mãe.
Naquela época, muitos homens não aceitavam bem não ter um filho.
Mas o pai dela nunca foi de valorizar mais os filhos do que as filhas.
Ele realmente amava a mãe dela, não tinha dúvida daquilo.
— Minha carreira está em ascensão. Daqui a dois anos, quando meu trabalho estiver mais estabilizado, vou pegar menos casos e passar mais tempo com vocês.
— Certo. — Caio disse.
Isabela passou a noite assistindo televisão com os pais, conversando com eles. Às vezes, Lara fazia algumas piadas sobre os parentes e Isabela apenas ouvia.
Era como se, por causa da presença da filha em