— Preciso mesmo me arrumar só para te ver? — Viviane foi direto para o quarto. — Você está com alguma coisa na cabeça?
Isabela disse que não.
— Só bateu uma solidão de repente.
— Se está com medo de ficar sozinha, arrume um homem então. — Respondeu Viviane, se jogando na cama.
Isabela se arrependeu de ter chamado ela.
Tudo que saía da boca da Viviane era fora de hora.
— Estou falando sério. — Viviane continuou. — Você está divorciada há quase dois anos, seu ex-marido já casou de novo, e você ainda aí, sozinha. Tudo bem não querer namorar, mas o corpo também tem suas necessidades, né?
— Cale a boca e durma. — Isabela não aguentou mais ouvir.
— Viver toda certinha assim não cansa?
— Melhor do que ser igual a você, que se entrega para qualquer um. — Isabela se enrolou no cobertor. — Durma logo.
Viviane virou e a abraçou por trás.
— Pelo menos eu não me privo de nada. Quem em sã consciência ia ser igual a você? Tão linda, nova, e só pensa em trabalhar. Fala aí, você não acha que está se de