A roupa de Jorge também estava bagunçada, os botões do colarinho estavam todos abertos, e ela ainda lembrava claramente de ter sido ela quem os desabotoou.
A calça social impecável estava amassada.
A camisa, por dentro do cinto, estava desarrumada, saindo para fora.
A cena estava tão desleixada.
Aquilo não tinha nada a ver com a imagem que ele costumava passar.
Ele abaixou a cabeça, e só então percebeu o quanto sua roupa estava bagunçada.
Isabela se aproximou e começou a abotoar a camisa dele.
Jorge a olhou nos olhos e segurou sua mão.
— Eu posso esperar por você.
— E o que o tempo vai mudar? — Ela retirou a mão, já estava completamente recobrada da confusão emocional que teve momentos antes. Naquele momento, ela estava calma, capaz de pensar. — Não precisa me acompanhar. Eu volto sozinha.
Jorge segurou a mão dela.
— Não me deixe em uma situação difícil. — Ela tirou a mão dele.
— Fico no país por mais quinze dias. — Ele perguntou. — A gente ainda vai se ver?
— Talvez. — Ela apertou os