Os sentimentos reprimidos entre os dois finalmente explodiram por completo naquele momento.
Foram várias idas e vindas, como uma tempestade que parecia não ter fim.
Só perto do amanhecer foi que cessaram o embate.
Isabela estava aninhada nos braços dele, com a pele clara marcada por seus dedos e beijos.
A noite passada tinha sido insana.
Ela já não tinha forças para nada, mal conseguia se mexer.
O celular tocou.
Jorge simplesmente desligou o aparelho por ela.
Já perto do meio-dia foi que ela começou a recuperar um pouco das forças.
Ela pegou uma camisa, era a do Jorge, e a colocou por cima de si, de qualquer jeito.
— Sobre ontem à noite... — Começou ela.
— Venha comigo. — Interrompeu Jorge.
Ela se virou para olhar para ele.
— A gente pode viver no exterior. — Disse ele.
Assim, todos os problemas que a atormentavam poderiam ser resolvidos. Ninguém mais atrapalharia a vida dos dois.
Isabela nunca tinha cogitado ir embora.
A carreira dela estava finalmente começando a deslanchar.
Se fosse