Foi por essa razão que Fabiano fez de tudo para não cruzar o caminho de Isabela.
Enquanto isso, o celular de Viviane permanecia esquecido no vestiário, a impedindo de perceber as inúmeras chamadas que recebia.
— Ela não atendeu. — Disse Danilo, dando de ombros — Então seremos apenas nós dois. O peixe deste lugar é uma delícia, sabia? Eles criam no lago da propriedade mesmo. Experimentei uma vez e, puxa vida, a carne é tão macia e suculenta que você nem acredita... Dá para pedir cozido ou numa sopa azeda bem típica. O que você prefere?
— Tanto faz para mim. — Respondeu Isabela sem muito entusiasmo, nunca tendo sido exigente com comida.
— Sopa azeda, então. — Concluiu Danilo, pousando delicadamente a mão na cintura dela.
Com o inverno castigando lá fora, Isabela estava protegida por um casaco grosso e ainda enrolada no casaco que ele havia emprestado. O gesto não parecia invasivo, mas sim educado, quase um ato de cavalheirismo.
Isabela nem sequer notou o toque da mão dele.
Mas Clara não