Isabela conseguia sentir o olhar dele sobre si.
Fingindo estar dormindo, não ousava se mover.
De tão tensa, pequenas gotas de suor brotaram em sua testa.
O tempo passava lentamente.
Tic-tac.
Cada segundo parecia uma tortura.
Mas Danilo não demonstrava a menor intenção de ir embora, apenas continuava ali, observando ela fixamente, como um lobo faminto espreitando a presa.
Sem piscar.
Era como se, ao menor deslize da presa, ele estivesse pronto para atacar e despedaçá-la ali mesmo!
O suor na testa de Isabela se acumulou até escorrer em gotas.
Seu coração batia tão acelerado que parecia prestes a parar.
De repente, ela abriu os olhos, fingindo ter acordado de um pesadelo.
— Acordou? — Ele perguntou com um sorriso, aquele tipo de sorriso falso que causava arrepios.
Isabela assentiu, perguntou com a voz seca:
— Onde... Onde a gente está?
Ela olhou ao redor, com uma expressão de confusão e medo.
— Essa é a nossa casa, Isa. — Danilo respondeu.
Ele se aproximou da cama e sentou ao lado dela.
E