Medicado, Nick sentou na cadeira de roda motorizada e saiu do quarto pela primeira vez após voltar do hospital. Ele desceu a rampa construída ao lado da escada e saiu para o jardim. Ao lado dele, Mel estava emburrada.
Ele respirou ar fresco e parou com a cadeira na área externa da mansão, perto da piscina. Mel sentou na cadeira de uma das mesas e tomou um gole de suco de laranja. - Você terá uma vida fácil aqui, barril destampado. Mel encarou Nick. - Por que me beijou? O garoto sustentou o olhar curioso da enfermeira. Ele respondeu com um sorriso torto. - Eu sou um hétero top que gosta de loira magra de olhos azuis. Mas eu teria que estar morto para não reagir a uma vagina cheirosa na minha cara. - Mesmo sendo preta? - Meu pau não conhece cor quando eu deixo a minha mente livre para sentir. Pensativa, Mel olhou para a piscina e levou o canudo preto na boca. Ela não costumava se importar com o seu peso, mas pensou como seria ter um corpo mais atraente. Ela não percebeu, mas o garoto ao seu lado, olhava para os seus lábios. Nick só estava esperando outra chance para saborea-los com vontade. Ele olhou para as próprias pernas, e desejou poder andar novamente. Durante o almoço na sala com portas de vidro para o jardim, Helena olhou para Nick na mesa e agradeceu aos céus por aquele verdadeiro milagre. Ao lado dele, Mel devorava a comida feita em grandes quantidades. A enfermeira negra era aquele tipo de pessoa que você conhece, e pensa que já são velhas amigas. Helena estava mais tranquila para viajar e deixar o filho aos cuidados de Mel. Nick não era o tipo de garoto que se interessava facilmente por alguém. Por isso, mesmo que ele não soubesse, Helena sabia. Mel tinha chamado a atenção dele. Enquanto comia a sobremesa, doce de abóbora com coco, Mel disse sorrindo para Helena: - Eu tenho que ir até a minha casa para pegar um pijama e objetos de uso pessoal. Eu não vim preparada para passar a noite. - Tudo bem. O meu vôo é às dezoito horas. Daqui de Beverly Hills até a sua casa em Santa Bárbara, são duas horas para ir e duas para voltar. Por que você não se muda para cá? Mel engasgou. Nick deu um tapa nas costas dela e concordou com a mãe. - Eu preciso de ajuda para colocar o pijama e acordo várias vezes a noite para fazer xixi. Mel desdenhou com uma careta. Para quem estava mijado e cagado, Nick ficou asseado muito depressa. Ela olhou para Helena. - Eu gosto de dirigir. Eu não importo. Nick riu. - Prefere gastar dinheiro com gasolina do que com comida, Moby Dick? - De onde você tira tantos apelidos?! Mel perguntou brava. Entretanto, ela amoleceu quando Nick passou o dedo polegar no lábio inferior dela e limpou um pouquinho de doce de abóbora que tinha ficado ali. Ele chupou o dedo e sorriu com inocência. - Tem uma coisa sobre mim que você deve saber. Se eu implico com alguém, é porque eu gosto de ver a pessoa brava. Em momentos como aquele, Helena se orgulhava da sua cria. Ela deu o ultimato. - Bem vinda à sua nova casa, Mel. Eu vou pedir para um dos seguranças te acompanhar e ajudar na sua mudança. Mel afundou na cadeira. Ela tinha se metido em uma grande furada. Depois do almoço, Nick voltou para o quarto, escovou os dentes e deitou na cama. Ele podia fazer muitas coisas sem ajuda, usava a força dos braços para erguer o corpo da cadeira de rodas e podia sentar na cama, apoiar as mãos no colchão e usar o bumbum para se arrastar até a posição que queria ficar. As pernas musculosas eram um peso morto que ele tinha que posicionar com as mãos. Ele foi acostumado a ter tudo pronto e cuidar de si mesmo, era uma tarefa árdua. Coisas simples do dia a dia, se tornaram mais demoradas para serem realizadas. Nick podia tomar banho sozinho, tirar a roupa e se vestir sem precisar de um enfermeiro. Ele era perfeitamente capaz de pegar um copo de água e tomar os remédios, assim como, cortar o próprio cabelo e fazer a barba pela manhã. Entretanto, Nick se sentia desmotivado. Para que cuidar da sua aparência se não iria sair de casa ou receber amigos? Para que tomar banho se iria continuar na cama? Para que se dar ao trabalho de ir no banheiro, se teria que ir novamente? Ele era uma mistura de sentimentos. A sua vida tinha acabado, e era inútil fingir que um dia voltaria a dirigir, sair, fazer faculdade, se tornar capitão do time de futebol e pegar a garota mais bonita da turma. Nick se convenceu de que pessoas como ele, sem perspectiva de vida, de um futuro, tinham que viver do jeito que bem entendessem. Ele só queria ficar largado na cama, sem ninguém por perto e no escuro. Era um direito dele, e deveria ser respeitado. Às vezes, entrava no Pornhub para bater uma punheta e estava tudo bem. Ele não estava pedindo muito, só paz. E ele teria conseguido se livrar de Mel, se ela não tivesse tido a audácia de, praticamente, sentar na cara dele. A boceta gorda, quente e cheirosa, fez Nick ter uma ereção violenta e inevitável. Ele não sentia atração por negras, ainda mais, por uma gorda. Mas a verdade, era que Nick estava tão carente, tão necessitado de um pouco de atenção que ele gostou de ter alguém para enfrenta-lo. Sua mãe viajava na maior parte do tempo, seu pai deveria estar comendo alguma garota da idade dele, e Nick se sentiu menos miserável por Mel o tratar sem um pingo de piedade. Ele nunca iria admitir, mas precisava de alguém que o lembrasse o quanto era bom estar vivo. Mel exalava vida, não era nada feia de rosto e tinha uma língua tão afiada quanto à sua fome. Em sua mente, Nick já pensava no que fazer para ter a hipopótamo na sua cama. Ele adormeceu com um sorriso safado só de imaginar a cara que ela faria, quando ele a beijasse novamente.Mel foi em direção ao local onde tinha deixado o seu carro estacionado. Para a sua surpresa, um segurança de terno preto, camisa social branca e gravata preta, assim como os sapatos lustrosos, à esperava ao lado de uma Land Rover Evoque prata. O carro grande chegava a ser um escândalo de tão lindo e perfeito.- Senhorita, Melanie. Por aqui. Por favor.A porta do passageiro foi aberta e Mel constatou que o interior do carro, era de couro preto com detalhes prateados. Um luxo. Ela encarou o segurança igualmente charmoso. Alto, pele clara, cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso de comercial de pasta de dente.- Eu não entendi.- Dona Helena pediu para mim levá-la e trazê-la de Santa Bárbara. Ela disse que a senhorita vai se mudar para cá e pediu também para mim ajudá-la com isso.- Eu tenho certeza que você tem coisas mais importantes para fazer, e pode me chamar de Mel.- Eu sou o Zeus.- O todo poderoso?O segurança abriu um sorriso largo.- Não. Eu estou mais para o faz tudo no Mon
Enquanto jantava, Nick tinha o olhar fixo na porta do quarto de Mel. Ela estava se organizando, tinha tomado outro banho e vestido um pijama rosa curto de blusa com estampa do Mickey, e um shorts que mal cobria as suas pernas grossas, deixando à mostra as celulites na parte de trás das coxas.O cabelo cacheado castanho escuro era comprido, descendo até quase a sua bunda grande e larga, que balançava igual gelatina enquanto ela andava pelo quarto, guardando as suas coisas nos armários embutidos. Nick olhou para os seios enormes de Mel e soltou um gemido involuntário. Ela percebeu que estava sendo vigiada e fechou a porta. O garoto fechou o semblante.- Eu acabei de comer! Pode levar a bandeja!Mel suspirou. Ela só queria deitar na cama de casal King Size e dormir por horas. Mas algo lhe dizia que Nick não iria facilitar as coisas para ela. Ela já tinha jantado, alimentado Black com ração e ele pareceu ficar bem confortável no corredor da área de serviço.Apesar dos muros altos, ele nã
O sábado amanheceu chovendo e Mel levou Black para o seu quarto durante a noite. Ela deu um alerta para ele não miar em hipótese alguma, e o gato não emitiu um único som. Entretanto, Mel deu um pulo da cama ao acordar e não encontrar o bichinho de estimação.Nick acordou com alguma coisa macia e quente na curva do seu braço. Ao abrir os olhos e acender a lanterna do celular, o susto foi tão grande, que ele não teve reação. O gato preto enfiou a cabeça debaixo do edredom para fugir da claridade e ficou imóvel.Nick franziu a testa quando ele tirou uma patinha para fora e empurrou a mão dele, em um sinal de que não queria a lanterna apontada para a sua cara. A bola de pelo se aconchegou contra o seu peito. O garoto espirrou. Black encarou Nick com curiosidade.Descrente após ouvir Nick espirrar, Mel entrou no quarto e acendeu a luz. Ela não fechou a porta do quarto dela porque Nick poderia ter algum tipo de problema durante à noite. E ela não pensou que Black fosse se enfiar justo na ca
Seus dedos traçaram um caminho pela nuca de Nick que arqueou o corpo musculoso. Mel reprimiu um sorriso cínico. Ela sabia que era muito errado, mas estava gostando de tocar a pele molhada do seu paciente.Ele recostou na borda e ordenou:- Lava o meu peito.Mel sentou do outro lado, ficando de frente para Nick. Ela pensou em dizer para ele mesmo se esfregar, mas mudou de ideia ao ver o tórax molhado, com as tatuagens brilhando em meio a água e espuma.Ela se inclinou para frente e teve dois braços passados em volta da cintura. A enfermeira gritou de susto quando o seu corpo afundou na banheira, jorrando água para todos os lados.Nick riu alto. Mel estremeceu de ódio.- Desgraçado! Imbecil! Filho da pu...Mel foi pega pela nuca com firmeza. Nick olhou para os lábios carnudos dela.- Permissão.A enfermeira ficou atordoada com o olhar diabólico do garoto, e com os movimentos limitados pelo espaço inexistente entre eles. Mel colocou um joelho de cada lado do quadril de Nick e pousou as
A água da banheira tinha esfriado, mas não tinha importância porque dentro dela, fogo e paixão ardia em chamas de desejo. A enfermeira beijou o seu paciente e ganhou uma estocada que arrancou o ar dos seus pulmões.- Tá pensando que acabou?Mel arregalou os olhos negros.- Nós já gozamos.- Eu gozo umas três vezes sem tirar de dentro.Naquele momento, Mel soube com a mais absoluta certeza. Ela estava fodida nas mãos de um garoto tarado que tinha a aceitado exatamente como ela era. Era sobre isso: Aceitação. Mel começou a ficar preocupada. Ela e Nick estavam na banheira há mais de uma hora. Ela tinha gozado três vezes, estava toda dolorida e com as pontas dos dedos enrugadas devido ao tempo dentro da água fria, porém, perfumada.- Chega. Nós temos que sair daqui. O seu ferimento tem que ser lavado, e eu vou fazer uma assepsia. Você não pode ficar tanto tempo sem comer por causa da hipoglicemia.Nick fez biquinho com os lábios que estavam inchados e avermelhados, de tanto beijar Mel.-
Ela estava sem ar após abrir a porta do quarto de passar roupa e Black fugir. Fugir para Nick como se ela fosse uma péssima mãe.Ela se aproximou da cama para pegar o gato.- Desculpa.Nick deitou Black no seu peito e disse sério:- Para de se desculpar. E para de me ignorar como se nós tivéssemos feito alguma coisa errada. Senta.Mel cruzou os braços e disse séria:- Não fale comigo nesse tom de voz autoritário. E não volte a arremessar a bandeja só porque ficou irritadinho. Nick desdenhou.- O meu pai colocou uma cruz pesada nas minhas costas.- O mundo não é um grande arco-íris.Tudo tem um preço.- Qual é o seu?- Eu não tenho preço. Eu tenho valor.Acariciando Black, Nick sorriu torto.- Você vai dormir comigo.Mel riu alto.- Não seja infantil.- Você vai.Alguma coisa no olhar penetrante de Nick, fez Mel sentir um arrepio gelado na nuca.- Sua mãe está me pagando para cuidar de você, e não para mim me enfiar na sua cama. Devolve o meu gato!Nick disse calmamente:- Você vai do
A enfermeira entrou no quarto com a paciência por um fio. Entretanto, Nick fez uma careta de dor e levou a mão no abdômen.- Eu acho que o meu ferimento está inflamado.- Impossível. Eu fiz curativo há menos de uma hora e não estava inflamado.Nick fez cara de choro.- Você pode dar uma olhada?Mel negou com a cabeça.- Eu não sou idiota, garoto. Você quer que eu me aproxime da cama para me pegar.Nick franziu a testa com descrença.- Eu estou com dor. Você não deveria ser mais profissional?Mel respirou fundo. Ela estava sendo irracional, misturando trabalho com sentimentos. Ela se aproximou da cama com um olhar de advertência. Ao erguer a camiseta de Nick, ficou surpresa por ver sangue na gaze.- O que você fez?- Eu não fiz nada. - Ele tinha dado um soco na barriga. - Eu acho que foi por causa do banho demorado.Mel colocou luvas, sentou na cama e trocou o curativo. Nick manteve as mãos abaixadas. Mesmo com o edredom até a cintura, ela pôde notar a ereção dele que disse sorrindo:-
O garoto deitou a cabeça no ombro de Mel e levou os lábios carnudos até o lóbulo da orelha dela. Mel arfou e levou a mão na luminária. Ao acender, Nick afastou o rosto e olhou para ela com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.- Eu posso pedir um favor?Mel teve o mamilo acariciado por cima da blusa e do sutiã. Ele ficou duro de uma forma dolorosa. Ela pegou Nick pelo pulso, e ele não tirou a mão do peito dela. Ele fez um biquinho em formato de coração.- Você poderia me soltar para mim tocar o seu corpo?- Não. - Mel respondeu com aflição por sentir a lubrificação vaginal. - Tira essa pata do meu peito.Nick sorriu com inocência.- Eu estou inválido. Você não acha que eu mereço um pouco de atenção?- Você merece umas boas palmadas na bunda para deixar de ser ousado.Nick ergueu o tórax e deitou em cima de Mel. Ele soltou o peso do corpo e a ereção dele pressionou a coxa dela. Mel teve o rosto acariciado.- Eu poderia transar com as garotas da minha idade. Eu tenho ex-namo