Mel foi em direção ao local onde tinha deixado o seu carro estacionado. Para a sua surpresa, um segurança de terno preto, camisa social branca e gravata preta, assim como os sapatos lustrosos, à esperava ao lado de uma Land Rover Evoque prata. O carro grande chegava a ser um escândalo de tão lindo e perfeito.
- Senhorita, Melanie. Por aqui. Por favor. A porta do passageiro foi aberta e Mel constatou que o interior do carro, era de couro preto com detalhes prateados. Um luxo. Ela encarou o segurança igualmente charmoso. Alto, pele clara, cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso de comercial de pasta de dente. - Eu não entendi. - Dona Helena pediu para mim levá-la e trazê-la de Santa Bárbara. Ela disse que a senhorita vai se mudar para cá e pediu também para mim ajudá-la com isso. - Eu tenho certeza que você tem coisas mais importantes para fazer, e pode me chamar de Mel. - Eu sou o Zeus. - O todo poderoso? O segurança abriu um sorriso largo. - Não. Eu estou mais para o faz tudo no Monte Olimpo. - Zeus apontou para a mansão. - Nick é o todo poderoso. Mel revirou os olhos negros. - Eu posso fazer isso sozinha. - Infelizmente, não será possível. Como parte da equipe de funcionários da Dona Helena, você terá que seguir o Código de Conduta. Mel riu com zombaria. - É sério isso? Zeus assentiu e apontou para dentro do carro. - Eu te explico durante a viagem. Mel teve certeza. Ela não iria se livrar tão facilmente da patroa controladora, e do filho manipulador. Sem saída, ela entrou na Land Rover. Até o cheiro da bicha era diferente do seu AUDI. O veículo cheirava a limpeza como se fosse novinho em folha. Zeus fechou a porta, contornou o carro por trás e sentou na direção. - Você vai trazer muitas coisas, Mel? - O básico e um gato. Zeus parou de girar a chave na ignição. - Um gato? - Sim. - Nick é alérgico a pelo de animais. - Ótimo. Zeus sorriu. Ele entendeu porque Mel foi contratada. Ela era autêntica. Ao entardecer, após tomar um copo de vitamina, Nick ganhou um sermão sem fim da mãe antes dela ir viajar. Ele virou de lado na cama ao ouvir o portão eletrônico deslizante ser aberto. Mel tomou um banho, trocou de roupa, molhou as plantas do apartamento, pegou toda a comida da geladeira e colocou em uma mala para viagem. Ela não iria jogar nada fora, e também não queria voltar dali um mês, e encontrar a sua casa fedendo a queijo azedo. Ela ligou para os pais para saber como eles estavam, e avisou aonde ela iria estar pelos próximos trinta dias. Zeus levou as suas malas para o carro. Mel colocou Black na cestinha que ela usava para levá-lo no veterinário e no pet shop, saiu e trancou o apartamento. - Eu vou passar um mês fora, Gabriel. Não vá arrombar a porta, pensando que eu estou morta lá dentro. O porteiro rebateu a gracinha. - Você vai tirar o emprego de algum entregador de pizza. Um mês fora, é um salário a menos. Mel e Gabriel riram. Eram conhecidos. Nick viu Mel entrar no quarto e fechou a cara. - São quase oito horas da noite. - Obrigada por me informar a hora. Eu creio que o meu horário de trabalho se encerrou por hoje. - Não seja ridícula. Você não trabalhou por cinco horas. Tem que cumprir sua carga horária. Mel pegou o medidor de glicose e o de pressão arterial. Ela sentou na cama. Nick cruzou os braços em rebeldia. - Eu ainda não jantei. - Eu vou ver como está a sua glicemia para saber o que você pode comer. Me dá o dedo. Mel tinha tomado banho e colocado outra camiseta branca, assim como a calça jeans mais justa. Nick ergueu o corpo e sentou na cama de casal. Sem cerimônia, estendeu o braço e pousou a mão na coxa grossa de Mel, com a palma virada para cima. Ele nem sentiu a picada da agulha. Ela pegou o dedo indicador dele e apertou contra a fita de medição de glicose. Após alguns segundos, sorriu para ele. - Oitenta e quatro. Vamos ver a pressão. Mel franziu a testa ao sentir que os batimentos cardíacos de Nick estavam acelerados. - Você está bem? O garoto deu de ombros. - Eu não gosto de medir pressão. O meu coração dispara. Mel sabia que aquilo era bem comum para algumas pessoas. Apesar do ritmo acelerado, a pressão de Nick estava normal. Ela guardou os itens e colocou luvas. - Deita. Eu vou trocar o curativo. Nick obedeceu e levantou a camiseta preta do pijama até o queixo, sendo que o ferimento era no abdômen. Mel desdenhou. - Não perca tempo exibindo músculos e tatuagens para mim. Eu não curto. Nick manteve a camiseta no queixo. Mel se inclinou sobre ele para fazer o curativo e para o seu completo horror, o pau começou a ficar duro, fazendo o volume aparecer no shorts. Mel engoliu em seco, e sem desviar os olhos do que ela estava fazendo, disse: - Adolescentes. - Não se ache muito. Ele fica duro com qualquer estímulo. - Eu não quero ficar vendo isso. Nick sorriu torto. - Você pode fazer uma atividade extra curricular e me dar uma mãozinha? Mel pressionou o curativo. Nick gemeu de dor e brochou. Ele ganhou um olhar penetrante e um sorriso de triunfo. - Eu tenho a mão pesada e não quero te esfolar vivo, garoto. - Veremos quem vai esfolar quem. Mel ficou preocupada com o olhar de desejo direcionado para o meio das suas pernas. Ela terminou o curativo e levantou. - Eu vou trazer a janta. - Vai ficar em qual quarto? - No da frente. Nick abaixou a camiseta lentamente. - Não feche a porta. Você deve ter um sono profundo e eu posso precisar de alguma coisa. - Você vai estar alimentado, medicado e com um pinico do lado da cama. Você não vai me chamar durante à noite. Um brilho intenso nos olhos azuis, e Mel se lembraria de trancar a porta do quarto. Mesmo estando em uma cadeira de rodas e sendo racista, Nick era um garoto com os hormônios em ebulição. E ela, era uma baita gostosa.Enquanto jantava, Nick tinha o olhar fixo na porta do quarto de Mel. Ela estava se organizando, tinha tomado outro banho e vestido um pijama rosa curto de blusa com estampa do Mickey, e um shorts que mal cobria as suas pernas grossas, deixando à mostra as celulites na parte de trás das coxas.O cabelo cacheado castanho escuro era comprido, descendo até quase a sua bunda grande e larga, que balançava igual gelatina enquanto ela andava pelo quarto, guardando as suas coisas nos armários embutidos. Nick olhou para os seios enormes de Mel e soltou um gemido involuntário. Ela percebeu que estava sendo vigiada e fechou a porta. O garoto fechou o semblante.- Eu acabei de comer! Pode levar a bandeja!Mel suspirou. Ela só queria deitar na cama de casal King Size e dormir por horas. Mas algo lhe dizia que Nick não iria facilitar as coisas para ela. Ela já tinha jantado, alimentado Black com ração e ele pareceu ficar bem confortável no corredor da área de serviço.Apesar dos muros altos, ele nã
O sábado amanheceu chovendo e Mel levou Black para o seu quarto durante a noite. Ela deu um alerta para ele não miar em hipótese alguma, e o gato não emitiu um único som. Entretanto, Mel deu um pulo da cama ao acordar e não encontrar o bichinho de estimação.Nick acordou com alguma coisa macia e quente na curva do seu braço. Ao abrir os olhos e acender a lanterna do celular, o susto foi tão grande, que ele não teve reação. O gato preto enfiou a cabeça debaixo do edredom para fugir da claridade e ficou imóvel.Nick franziu a testa quando ele tirou uma patinha para fora e empurrou a mão dele, em um sinal de que não queria a lanterna apontada para a sua cara. A bola de pelo se aconchegou contra o seu peito. O garoto espirrou. Black encarou Nick com curiosidade.Descrente após ouvir Nick espirrar, Mel entrou no quarto e acendeu a luz. Ela não fechou a porta do quarto dela porque Nick poderia ter algum tipo de problema durante à noite. E ela não pensou que Black fosse se enfiar justo na ca
Seus dedos traçaram um caminho pela nuca de Nick que arqueou o corpo musculoso. Mel reprimiu um sorriso cínico. Ela sabia que era muito errado, mas estava gostando de tocar a pele molhada do seu paciente.Ele recostou na borda e ordenou:- Lava o meu peito.Mel sentou do outro lado, ficando de frente para Nick. Ela pensou em dizer para ele mesmo se esfregar, mas mudou de ideia ao ver o tórax molhado, com as tatuagens brilhando em meio a água e espuma.Ela se inclinou para frente e teve dois braços passados em volta da cintura. A enfermeira gritou de susto quando o seu corpo afundou na banheira, jorrando água para todos os lados.Nick riu alto. Mel estremeceu de ódio.- Desgraçado! Imbecil! Filho da pu...Mel foi pega pela nuca com firmeza. Nick olhou para os lábios carnudos dela.- Permissão.A enfermeira ficou atordoada com o olhar diabólico do garoto, e com os movimentos limitados pelo espaço inexistente entre eles. Mel colocou um joelho de cada lado do quadril de Nick e pousou as
A água da banheira tinha esfriado, mas não tinha importância porque dentro dela, fogo e paixão ardia em chamas de desejo. A enfermeira beijou o seu paciente e ganhou uma estocada que arrancou o ar dos seus pulmões.- Tá pensando que acabou?Mel arregalou os olhos negros.- Nós já gozamos.- Eu gozo umas três vezes sem tirar de dentro.Naquele momento, Mel soube com a mais absoluta certeza. Ela estava fodida nas mãos de um garoto tarado que tinha a aceitado exatamente como ela era. Era sobre isso: Aceitação. Mel começou a ficar preocupada. Ela e Nick estavam na banheira há mais de uma hora. Ela tinha gozado três vezes, estava toda dolorida e com as pontas dos dedos enrugadas devido ao tempo dentro da água fria, porém, perfumada.- Chega. Nós temos que sair daqui. O seu ferimento tem que ser lavado, e eu vou fazer uma assepsia. Você não pode ficar tanto tempo sem comer por causa da hipoglicemia.Nick fez biquinho com os lábios que estavam inchados e avermelhados, de tanto beijar Mel.-
Ela estava sem ar após abrir a porta do quarto de passar roupa e Black fugir. Fugir para Nick como se ela fosse uma péssima mãe.Ela se aproximou da cama para pegar o gato.- Desculpa.Nick deitou Black no seu peito e disse sério:- Para de se desculpar. E para de me ignorar como se nós tivéssemos feito alguma coisa errada. Senta.Mel cruzou os braços e disse séria:- Não fale comigo nesse tom de voz autoritário. E não volte a arremessar a bandeja só porque ficou irritadinho. Nick desdenhou.- O meu pai colocou uma cruz pesada nas minhas costas.- O mundo não é um grande arco-íris.Tudo tem um preço.- Qual é o seu?- Eu não tenho preço. Eu tenho valor.Acariciando Black, Nick sorriu torto.- Você vai dormir comigo.Mel riu alto.- Não seja infantil.- Você vai.Alguma coisa no olhar penetrante de Nick, fez Mel sentir um arrepio gelado na nuca.- Sua mãe está me pagando para cuidar de você, e não para mim me enfiar na sua cama. Devolve o meu gato!Nick disse calmamente:- Você vai do
A enfermeira entrou no quarto com a paciência por um fio. Entretanto, Nick fez uma careta de dor e levou a mão no abdômen.- Eu acho que o meu ferimento está inflamado.- Impossível. Eu fiz curativo há menos de uma hora e não estava inflamado.Nick fez cara de choro.- Você pode dar uma olhada?Mel negou com a cabeça.- Eu não sou idiota, garoto. Você quer que eu me aproxime da cama para me pegar.Nick franziu a testa com descrença.- Eu estou com dor. Você não deveria ser mais profissional?Mel respirou fundo. Ela estava sendo irracional, misturando trabalho com sentimentos. Ela se aproximou da cama com um olhar de advertência. Ao erguer a camiseta de Nick, ficou surpresa por ver sangue na gaze.- O que você fez?- Eu não fiz nada. - Ele tinha dado um soco na barriga. - Eu acho que foi por causa do banho demorado.Mel colocou luvas, sentou na cama e trocou o curativo. Nick manteve as mãos abaixadas. Mesmo com o edredom até a cintura, ela pôde notar a ereção dele que disse sorrindo:-
O garoto deitou a cabeça no ombro de Mel e levou os lábios carnudos até o lóbulo da orelha dela. Mel arfou e levou a mão na luminária. Ao acender, Nick afastou o rosto e olhou para ela com cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança.- Eu posso pedir um favor?Mel teve o mamilo acariciado por cima da blusa e do sutiã. Ele ficou duro de uma forma dolorosa. Ela pegou Nick pelo pulso, e ele não tirou a mão do peito dela. Ele fez um biquinho em formato de coração.- Você poderia me soltar para mim tocar o seu corpo?- Não. - Mel respondeu com aflição por sentir a lubrificação vaginal. - Tira essa pata do meu peito.Nick sorriu com inocência.- Eu estou inválido. Você não acha que eu mereço um pouco de atenção?- Você merece umas boas palmadas na bunda para deixar de ser ousado.Nick ergueu o tórax e deitou em cima de Mel. Ele soltou o peso do corpo e a ereção dele pressionou a coxa dela. Mel teve o rosto acariciado.- Eu poderia transar com as garotas da minha idade. Eu tenho ex-namo
Helena voltou de Miami no domingo à noite, e dispensou os seguranças que a acompanharam na viagem de negócios. Ela fez questão que Zeus, carregasse as dezenas de sacolas de compras para o seu quarto luxuoso. Quando ele entrou no quarto com as últimas sacolas, Helena olhou para ele com evidente desgosto.- Aperta o nó da gravata.Em um domingo à noite, quando todos os outros funcionários estavam de folga na casa da piscina, Zeus estava de terno e gravata. Ele obedeceu depois de colocar as sacolas sobre a enorme cama de casal e esperou pela próxima ordem vingativa.Helena bebeu o último gole de vinho tinto da taça e a estendeu para Zeus.- Me sirva outra taça.- A senhora quer que eu traga a garrafa para o quarto?- Não. Você vai subir e descer todas as vezes que eu esvaziar a taça. - Helena alisou a gravata de Zeus e ergueu os olhos azuis para ele com inocência. - É disso que você gosta, não é? Subir e descer?O segurança olhou para a patroa. Ele pensou outra coisa, mas disse sério:-