Los Angeles, CalifórniaMelanie, ou apenas Mel como gosta de ser chamada, dirigia seu AUDI branco pela avenida da praia de Santa Mônica. A enfermeira de vinte e oito anos, tinha verdadeira paixão pelo automóvel adquirido através de muito trabalho e plantões de vinte e quatro horas. Era um carro pequeno para uma mulher grande, com curvas volumosas graças a sua alimentação tóxica composta por fast food e refrigerante.Mel não era nutricionista para ter que se preocupar com o que comia quando chegava em casa, ou no intervalo do trabalho no hospital Medical Center Los Angeles. Ela amava comer e nunca se preocupou com o excesso de peso. Seus pais eram gordos e na terceira idade, vendiam saúde. Mel se convenceu que ela vinha de uma linhagem de negros fortes, saudáveis e apaixonados por doces, frituras e massas.Não era um pensamento coerente para uma profissional de saúde, mas foda-se. Se tinha uma coisa que Mel prezava acima de tudo, era comer bem para compensar o seu trabalho exaustivo. M
Nick sentiu a costura da calça jeans de Mel encostar na ponta do seu nariz. Ele teve medo de ter o rosto esmagado por aquela montanha de gordura, e ficou imóvel até ela sair de cima dele com uma expressão séria. Com as janelas abertas e o quarto arejado, Nick olhou para si mesmo e sentiu raiva.- Fecha as janelas! É uma ordem!Mel colocou as luvas e bocejou com desdém.- Eu estou trabalhando. Por favor, não me interrompa.Mesmo debilitado, o garoto apoiou os cotovelos na cama e ergueu o tórax nu para se fazer parecer no controle.- Eu vou te processar por maus tratos!- Racismo e gordofobia também dá um belo processo.Nick riu com escárnio.- Você nunca ganharia de mim. Eu sou branco, um privilegiado de nascença.Mel colocou as mãos nos quadris largos e olhou para o seu paciente.- Você não parece muito privilegiado agora. Com licença.Ao dizer isso, Mel levou as mãos no cós da cueca de Nick e a abaixou. Ela esperava encontrar uma fralda cheia e arregalou os olhos quando percebeu que
Nick acordou assustado, sentindo que o seu corpo inteiro estava rígido. Mel limpava o canto da sua boca com lenço de papel. Ele odiou ver o olhar de pena dela e se mexeu até os braços dormentes recuperarem os movimentos. Ao falar, sua voz saiu baixa e arrastada.- Não me olhe com pena.- Você já teve convulsão antes?Nick assentiu. Mel percebeu o medo estampar o rosto do paciente mimado.- Depois do acidente?- Eu tenho hipoglicemia. Se eu ficar sem comer por muito tempo, eu sinto tontura e tenho convulsão. Os médicos dizem que eu não tenho nada no cérebro.- Isso é óbvio. Mel sorriu e ganhou um olhar furioso.- Por que você voltou?!- Eu nem cheguei a ir. Além do mais, não podia deixar você convulsionar sem te socorrer. Eu vou medir a sua glicose, pressão arterial e trazer seu café da manhã.- Eu não quero nada disso.Mel levantou da cama.- Não me interessa o que você quer. Eu sou uma profissional. Talvez, precise ir para o hospital imediatamente.- Nem fodendo, Big Mac duplo.- Nã
Medicado, Nick sentou na cadeira de roda motorizada e saiu do quarto pela primeira vez após voltar do hospital. Ele desceu a rampa construída ao lado da escada e saiu para o jardim. Ao lado dele, Mel estava emburrada.Ele respirou ar fresco e parou com a cadeira na área externa da mansão, perto da piscina. Mel sentou na cadeira de uma das mesas e tomou um gole de suco de laranja. - Você terá uma vida fácil aqui, barril destampado.Mel encarou Nick.- Por que me beijou?O garoto sustentou o olhar curioso da enfermeira. Ele respondeu com um sorriso torto.- Eu sou um hétero top que gosta de loira magra de olhos azuis. Mas eu teria que estar morto para não reagir a uma vagina cheirosa na minha cara.- Mesmo sendo preta?- Meu pau não conhece cor quando eu deixo a minha mente livre para sentir.Pensativa, Mel olhou para a piscina e levou o canudo preto na boca. Ela não costumava se importar com o seu peso, mas pensou como seria ter um corpo mais atraente. Ela não percebeu, mas o garoto
Mel foi em direção ao local onde tinha deixado o seu carro estacionado. Para a sua surpresa, um segurança de terno preto, camisa social branca e gravata preta, assim como os sapatos lustrosos, à esperava ao lado de uma Land Rover Evoque prata. O carro grande chegava a ser um escândalo de tão lindo e perfeito.- Senhorita, Melanie. Por aqui. Por favor.A porta do passageiro foi aberta e Mel constatou que o interior do carro, era de couro preto com detalhes prateados. Um luxo. Ela encarou o segurança igualmente charmoso. Alto, pele clara, cabelos loiros, olhos verdes e um sorriso de comercial de pasta de dente.- Eu não entendi.- Dona Helena pediu para mim levá-la e trazê-la de Santa Bárbara. Ela disse que a senhorita vai se mudar para cá e pediu também para mim ajudá-la com isso.- Eu tenho certeza que você tem coisas mais importantes para fazer, e pode me chamar de Mel.- Eu sou o Zeus.- O todo poderoso?O segurança abriu um sorriso largo.- Não. Eu estou mais para o faz tudo no Mon
Enquanto jantava, Nick tinha o olhar fixo na porta do quarto de Mel. Ela estava se organizando, tinha tomado outro banho e vestido um pijama rosa curto de blusa com estampa do Mickey, e um shorts que mal cobria as suas pernas grossas, deixando à mostra as celulites na parte de trás das coxas.O cabelo cacheado castanho escuro era comprido, descendo até quase a sua bunda grande e larga, que balançava igual gelatina enquanto ela andava pelo quarto, guardando as suas coisas nos armários embutidos. Nick olhou para os seios enormes de Mel e soltou um gemido involuntário. Ela percebeu que estava sendo vigiada e fechou a porta. O garoto fechou o semblante.- Eu acabei de comer! Pode levar a bandeja!Mel suspirou. Ela só queria deitar na cama de casal King Size e dormir por horas. Mas algo lhe dizia que Nick não iria facilitar as coisas para ela. Ela já tinha jantado, alimentado Black com ração e ele pareceu ficar bem confortável no corredor da área de serviço.Apesar dos muros altos, ele nã
O sábado amanheceu chovendo e Mel levou Black para o seu quarto durante a noite. Ela deu um alerta para ele não miar em hipótese alguma, e o gato não emitiu um único som. Entretanto, Mel deu um pulo da cama ao acordar e não encontrar o bichinho de estimação.Nick acordou com alguma coisa macia e quente na curva do seu braço. Ao abrir os olhos e acender a lanterna do celular, o susto foi tão grande, que ele não teve reação. O gato preto enfiou a cabeça debaixo do edredom para fugir da claridade e ficou imóvel.Nick franziu a testa quando ele tirou uma patinha para fora e empurrou a mão dele, em um sinal de que não queria a lanterna apontada para a sua cara. A bola de pelo se aconchegou contra o seu peito. O garoto espirrou. Black encarou Nick com curiosidade.Descrente após ouvir Nick espirrar, Mel entrou no quarto e acendeu a luz. Ela não fechou a porta do quarto dela porque Nick poderia ter algum tipo de problema durante à noite. E ela não pensou que Black fosse se enfiar justo na ca
Seus dedos traçaram um caminho pela nuca de Nick que arqueou o corpo musculoso. Mel reprimiu um sorriso cínico. Ela sabia que era muito errado, mas estava gostando de tocar a pele molhada do seu paciente.Ele recostou na borda e ordenou:- Lava o meu peito.Mel sentou do outro lado, ficando de frente para Nick. Ela pensou em dizer para ele mesmo se esfregar, mas mudou de ideia ao ver o tórax molhado, com as tatuagens brilhando em meio a água e espuma.Ela se inclinou para frente e teve dois braços passados em volta da cintura. A enfermeira gritou de susto quando o seu corpo afundou na banheira, jorrando água para todos os lados.Nick riu alto. Mel estremeceu de ódio.- Desgraçado! Imbecil! Filho da pu...Mel foi pega pela nuca com firmeza. Nick olhou para os lábios carnudos dela.- Permissão.A enfermeira ficou atordoada com o olhar diabólico do garoto, e com os movimentos limitados pelo espaço inexistente entre eles. Mel colocou um joelho de cada lado do quadril de Nick e pousou as