CAPÍTULO ONZE
— Majestade.
A voz de Drago ressoou suave, mas cheia de determinação. Henri olhou para ele, ainda tentando assimilar as palavras que acabara de ouvir.
— Drago, tem certeza de que querem voltar para a montanha? Não seria mais seguro permanecer aqui? — perguntou Henri, com um tom de preocupação.
Drago, com seus olhos de um azul profundo e um semblante sereno, assentiu com a cabeça.
— Sim, lá é melhor para nós. Somos os únicos que habitam aquele lugar, mas sempre que precisar, basta que me chame, e viremos.
Henri suspirou, sabendo que essa era a melhor decisão para Drago e seu povo.
— Obrigado, meu amigo. Eu farei isso, caso precise de ajuda.
Drago olhou para ele com uma expressão quase paternal.
— Henri, tome.
Henri se virou e viu Drago estender algo em suas mãos. Um cordão, com uma joia de brilho suave, que parecia capturar a luz da lua e refletir um tom azul misterioso.
— Uma joia especial do seu reino? — perguntou Henri, intrigado.
Drago balançou a cabeça com u